quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Jequié x Vitória: veja prováveis escalações, horário e onde assistir

                                                                   


Líder do Campeonato Baiano com nove pontos em quatro rodadas, o Vitória entra em campo nesta quarta-feira (31), às 21h30, contra o Jequié, pela quinta rodada da competição. No momento, o Rubro-Negro é seguido por Bahia, Barcelona de Ilhéus e Juazeirense, todos com sete pontos cada.

 

Para o confronto, o técnico Léo Condé irá poupar praticamente o time inteiro que vinha começando as partidas neste início de temporada, com exceção do zagueiro Dudu e do volante Camutanga. Dessa forma, o goleiro Muriel e o zagueiro Cristián Zapata devem fazer as suas estreias com a camisa rubro-negra. Alerrandro, que começou o último jogo no lugar de Caio Dantas (única mudança de Condé no time titular nas quatro primeiras rodadas), permanece na equipe. 

 

A escolha por "rodar" o elenco passa pelo fato do Vitória, nesta quarta-feira, começar uma sequência de três jogos fora de casa na temporada. Depois de enfrentar o Jequié, o Leão mede forças contra o Altos-PI, em Teresina, no domingo (4), na sua estreia na Copa do Nordeste. Em seguida, a equipe encara o Jacobina, no dia 7 de fevereiro, pela sexta rodada do Baianão.

 

Até agora, o Vitória venceu Jacuipense e Bahia de Feira, ambos por 1 a 0, e a Juazeirense, por 3 a 0. A única derrota rubro-negra aconteceu contra o Barcelona de Ilhéus, por 2 a 1, fora de casa.

 

JEQUIÉ

 

Atual quinto colocado do Campeonato Baiano com seis pontos, três a menos que o líder Vitória, o Jequié foi o campeão da Série B do Baianão do ano passado. Na última rodada, a equipe do técnico Gabardo Júnior venceu o Atlético de Alagoinhas, por 2 a 0, no Waldomirão, palco do jogo desta quarta-feira.

 

Além do Carcará, o Jipão venceu o Bahia, por 1 a 0, na primeira rodada. As derrotas do recém-promovido à Série A do Baianão aconteceram para Barcelona de Ilhéus e Juazeirense, ambas por 2 a 0.

 

Antes do começo da competição, em entrevista para o Bahia Notícias, o gerente de futebol do Jequié, Jayme Brandão, falou sobre a meta da equipe de se classificar para as semifinais do Campeonato Baiano.

 

"Inicialmente, a meta do Jequié é terminar entre os quatro. Não é impossível a gente brigar pelo título, mas a meta inicial é ficar entre os quatro e chegar às semifinais da competição. Apenas permanecer na Série A do Baianão é algo que a gente não discute internamente, por conta da ambição e investimentos que o Jequié tem. A gente tem que mirar para cima, que é ficar entre os quatro", comentou o gerente de futebol do Jipão.

 

FICHA TÉCNICA

 

Jequié x Vitória 

Campeonato Baiano - 5ª rodada

Local: Estádio Waldomiro Borges, em Jequié

Data: 31/01/2024 (quarta-feira)

Horário: 21h30

Transmissão: TVE Bahia (TV aberta e YouTube) e TV Vitória (YouTube)

Árbitro: Marielson Alves Silva

Assistentes: Alessandro Alvaro Rocha de Matos e Patricia dos Reis do Nascimento

 

Jequié: Marcos, Marcos Vinícius, Sérgio Baiano, Júnior Henrique, Espeto, Caetano, Bruno Henrique, Arthur Caculé, Alex Gonçalves, Vagner e Willian Mococa. Técnico: Gabardo Júnior.

 

Vitória: Muriel, Raúl Cáceres, Cristián Zapata, Camutanga, Lucas Esteves, Dudu, Caio Vinícius, Mateus Gonçalves, Everaldo, Eryc Castillo e Alerrandro. Técnico: Léo Condé.

Reservas internacionais crescem no 1º ano de Lula após queda sob Bolsonaro

                                                                      


As reservas internacionais do Brasil subiram no primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e fecharam 2023 em US$ 355 bilhões, o que representa um avanço de 9,34% ante um ano antes e o nível mais alto desde março de 2022. O movimento é observado após uma queda de 13% ao longo da gestão do antecessor, Jair Bolsonaro (PL).
 

A alta foi puxada pelo fluxo cambial positivo —o maior desde 2012, com entrada líquida de US$ 11,49 bilhões— e pela receita obtida com juros dos títulos nos quais estão aplicadas as reservas do Brasil, em grande parte alocadas nos Treasuries (títulos do Tesouro dos Estados Unidos).
 

Houve também influência dos movimentos nas curvas de juros que impactaram positivamente os preços dos ativos e da menor atuação do BC no mercado de câmbio, sem a necessidade de vender dólares com compromisso de recompra. A autoridade monetária atravessou 2023 sem leilões extras de dólar pela primeira vez em 24 anos.
 

As reservas internacionais são os ativos do país em moeda estrangeira e funcionam como uma espécie de colchão de segurança contra choques externos, como crises cambiais ou fugas de capital, em momentos de turbulência no mercado global.
 

Desde 1999, o Brasil adota o regime de câmbio flutuante. Nesse modelo, o colchão de segurança ajuda a manter a funcionalidade do mercado de câmbio atenuando oscilações bruscas do real em relação ao dólar, o que dá mais previsibilidade para os agentes econômicos.
 

No primeiro mandato do governo Lula, teve início um processo de aquisição de reservas internacionais em meio a um cenário de grande vulnerabilidade a desvalorizações cambiais.
 

Em um período de duas décadas, o Brasil aumentou suas reservas em moeda estrangeira de US$ 38,77 bilhões, em 2003, para US$ 355 bilhões, em 2023. O valor máximo (US$ 388 bilhões) foi alcançado em meados de 2019, quando o Banco Central iniciou o processo mais expressivo de venda desses ativos.
 

O volume de reservas internacionais no Brasil é resultado da política cambial executada pelo BC, cuja autonomia operacional está em vigor desde fevereiro de 2021. Ele varia de acordo com fatores como alteração de cotas no FMI (Fundo Monetário Nacional), compra e venda de moedas, flutuações de paridades entre as moedas ante o dólar, preços de ativos e taxas de juros.
 

O nível adequado das reservas internacionais é motivo de discussão entre economistas e até mesmo entre órgãos públicos. Em 2020, o TCU (Tribunal de Contas da União) chegou a emitir um alerta ao governo sobre o custo fiscal dos ativos em moeda estrangeira.
 

No Brasil, as reservas são compostas majoritariamente por aplicações em títulos governamentais (fatia correspondente a 89,71% em dezembro de 2022), mas também ouro, depósitos em moedas e outros ativos.
 

Na gestão de Bolsonaro, o então ministro Paulo Guedes (Economia) defendeu em diferentes momentos a venda de reservas internacionais. Em novembro de 2020, o chefe da equipe econômica disse que a medida era uma opção do governo para reduzir o endividamento público.
 

"A dívida tem que cair, e a maneira de fazer isso é vender ativos, privatizar, desalavancar bancos públicos, reduzir déficit interno e até vender um pouco de reservas", afirmou Guedes na época.
 

A pasta chegou a avaliar, em 2022, a criação de metas para reservas internacionais, mas o plano não foi levado adiante depois de a ideia não ter sido bem recebida pelo mercado financeiro.
 

Para Bráulio Borges, pesquisador associado do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) e economista sênior da LCA Consultores, a discussão na gestão Bolsonaro tinha um viés eleitoreiro diante de uma inflação em dois dígitos e um câmbio depreciado desde a eclosão da pandemia.
 

O especialista ressalta que hoje o Brasil tem um patamar significativamente mais alto do que o mínimo estimado pelo FMI como adequado para o país, correspondente a US$ 260 bilhões e que o custo fiscal dessa estratégia traz à tona opiniões divergentes no mercado sobre um eventual uso alternativo do "excesso" de reservas.
 

Enquanto economistas mais heterodoxos defendem que o Brasil deveria sacar parte das reservas para investir em infraestrutura ou para reduzir a dívida pública bruta —que atingiu 73,8% do PIB (R$ 8 trilhões) em novembro de 2023—, a ala mais ortodoxa teme que os recursos acabem desperdiçados em investimentos públicos sem muita governança.
 

"Estou no meio do caminho. Nesse sentido, a gente precisaria construir uma governança um pouco mais sólida para poder ter esse novo arranjo em que a gente pudesse, sim, dar um uso alternativo para parte das reservas, mas tentando isolar isso do ciclo político para não ter um uso eleitoreiro e populista dessas reservas", diz.
 

Borges afirma que o país teria grau de investimento
 

—concedido a quem é considerado bom pagador— se a solvência externa fosse o único critério considerado pelas agências de classificação de risco, dada a sólida capacidade de o Brasil honrar seus compromissos em moeda estrangeira.
 

A questão fiscal é hoje vista por especialistas como um dos entraves nessa direção.
 

Atualmente, as três maiores agências de classificação de risco do mundo —S&P Global Ratings, Moody’s e Fitch— colocam o país a apenas dois degraus de alcançar o grau de investimento. Nos relatórios, o nível das reservas internacionais costuma ser citado como um dos pontos fortes do país.
 

Em julho, a Fitch chegou a dizer em nota que "finanças externas fortes apoiam a resiliência aos choques, sustentadas por uma taxa de câmbio flexível, reservas internacionais robustas e uma posição de credor externo líquido soberano." A agência também acrescentou que o colchão de US$ 350 bilhões cobre cerca de nove meses de pagamentos externos do Brasil.
 

A recomposição das reservas internacionais no Brasil ganhou um reforço em agosto de 2021, quando o FMI fez uma alocação de US$ 15 bilhões como parte da distribuição de DES (Direitos Especiais de Saque) aos países-membros.
 

Naquele ano, o Banco Central também buscou maior diversificação da carteira, incluindo dólar canadense e dólar australiano na alocação estratégica e aumentando a contribuição de yuan. Um ano depois, a moeda chinesa ultrapassou o euro e se tornou a segunda divisa mais importante nas reservas internacionais brasileiras, representando 5,37% do total.
 

Luiz Awazu, ex-diretor do BC e ex-vice-gerente-geral do BIS (Banco de Compensações Internacionais, o "banco central dos bancos centrais"), vê o recente crescimento das reservas internacionais no Brasil como parte de um movimento global nessa direção.
 

Olhando para trás, ele observa que o crescimento vertiginoso das reservas em moeda estrangeira dos bancos centrais de todo o mundo até o patamar em torno de US$ 12 trilhões foi puxado por países emergentes, que viram necessidade de ter uma forma de "seguro próprio".
 

"A maneira como nós pudemos acumular reservas internacionais durante os primeiros governos do presidente Lula foi extremamente importante para garantir a nossa estabilidade macroeconômica. Nós atravessamos graves crises internacionais sem reflexos excessivamente negativos na nossa estabilidade financeira", diz.
 

À frente, Awazu vê um ambiente de incerteza e menciona uma série de eventos que podem gerar nos próximos meses instabilidade ao cenário econômico mundial, entre eles conflitos geopolíticos, as eleições presidenciais nos Estados Unidos e a condução da política de juros nas economias avançadas.
 

Na visão dele, os bancos centrais dos países emergentes tiraram lições do passado e passaram a reconstituir suas reservas internacionais por precaução, de forma que, em caso de necessidade, tenham instrumentos para reduzir volatilidade excessiva no mercado de câmbio e disfuncionalidades temporárias.

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Defesa de Bolsonaro diz que PF apreendeu objetos de pessoas sem relação com inquérito

                                                                        


A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou nota nesta segunda-feira (29) afirmando que a PF agiu com excesso nas buscas realizadas em operação mirando o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), em Angra dos Reis.

 

"A defesa entende que houve um excesso no cumprimento da busca e apreensão, ao passo que foram apreendidos objetos pessoais de cidadãos diversos do vereador Carlos Bolsonaro, apenas pelo fato de estarem no endereço em que a busca foi realizada", diz nota assinada pelos advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, Daniel Bettamio Tesser e Fábio Wajngarten.

 

A defesa também citou que foram apreendidas também anotações da live que o ex-presidente havia participado no domingo (28).

 

Os advogados afirmaram também: "Apesar da minuciosa busca feita pelos agentes em todos os cômodos do imóvel, com a nítida tentativa de encontrar algo que pudesse comprometer a reputação ilibada do ex-presidente da República, nenhum item seu foi apreendido".

 

Um assessor de Bolsonaro afirmou ter tido bens pessoais seus apreendidos indevidamente na operação desta segunda-feira.

 

A defesa de Tércio Arnaud Tomáz, antigo assessor da família presidencial, encaminhou petição ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo a imediata devolução de um tablet e um laptop do seu cliente --que teriam sido levados pelos policiais mesmo havendo esclarecimento de que eles não pertenciam a Carlos, alvo da operação.

 

Os advogados de Tércio afirmaram, também em nota, ser "inaceitável e inconcebível que terceiros, sem absolutamente qualquer tipo de relação com os fatos apurados, tenham seus bens apreendidos com base em maldosa e indecorosa interpretação de determinada ordem judicial específica".

 

As buscas desta segunda miram um suposto núcleo político que teria usado a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para espionagem de adversários políticos, durante o governo Bolsonaro.

 

Tércio Arnaud estava na residência de praia da família Bolsonaro, na Vila Histórica de Mambucaba, em Angra dos Reis (RJ), um dos locais que foram vasculhados pela PF.

 

A reportagem procurou a assessoria da Polícia Federal na noite desta segunda e aguarda uma manifestação.

Lula decide exonerar 02 da Abin, mas mantém o chefe

                                                                              


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) bateu o martelo e decidiu exonerar Alessandro Moretti, diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência. Contudo, optou por manter Luiz Fernando Corrêa na chefia da Abin. 

 

De acordo com a coluna de Igor Gadelha do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a avaliação de Lula é que, até o momento, a suspeita que acomete servidores da Abin ainda não respingou em Corrêa, que é delegado da Polícia Federal e comanda a agência desde maio de 2023.

 

Também delegado, Alessandro Moretti foi diretor de Informação e Inovação da PF no governo Bolsonaro e, por isso, era visto com desconfiança por integrantes do governo Lula.

 

A permanência de Moretti ficou insustentável após as suspeitas de que a cúpula da agência atuou para dificultar as investigações da PF sobre uma suposta “Abin paralela” no governo Bolsonaro.

 

A PF avalia que a Abin dificultou o acesso a dados sobre o software First Mile, que teria sido usado para espionar ilegalmente adversários do ex-presidente.

 

Outro ponto que gera desconfiança é o fato de nenhum integrante da atual cúpula da Abin ter alertado Lula sobre as irregularidades detectadas, na agência, pela Polícia Federal.

Cidade do Sudoeste baiano acumula quase 600 mm de chuva em janeiro

                                                                                       

O município de Guanambi, no Sertão Produtivo, Sudoeste baiano, já registrou quase 600 milímetros em janeiro. Apenas no último final de semana, foram 115 mm. As informações são da assessoria de comunicação do município, repassadas pelo Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias.  

 

A prefeitura não informou o número de afetados pelas chuvas. No entanto, declarou que, antes das precipitações, sete imóveis precisaram ser evacuados nos bairros Renascer e Pôr do Sol. As famílias teriam sido levadas para casas alugadas pelo Município.

 

Uma força-tarefa foi organizada para atender as demandas e fazer intervenções diante dos estragos causados pelas precipitações. 

Servidor da ANTT se diz investidor de gado e dá golpe de R$ 1,6 milhão

 

                                                                                   


Um servidor com cargo de gerência na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é acusado de golpes milionários em Brasília. O homem acumula dívidas e processos judiciais em que vítimas narraram a mesma situação. Elas emprestaram dinheiro ao servidor público, que pedia grandes quantias sob a desculpa de que investiria em gados, mas, na data do pagamento, não honrava os compromissos. Segundo o Metrópoles, são nove ações contra ele, que mostram, ao todo, um valor devido de R$ 1,6 milhão.

 

De acordo com a reportagem, Edinailton Silva Rodrigues é gerente de Modelagem Econômico-Financeira substituto na ANTT. Segundo as vítimas, ele dizia ter uma fazenda no Maranhão e pedia dinheiro para comprar gados, engordar os bovinos e pagar os empréstimos com o valor da venda do gado gordo. Somente com dois moradores da Asa Norte, ele conseguiu arrecadar R$ 557 mil.

 

Graduado em direito e economia pela Universidade de Brasília (UnB), Edinailton fez empréstimos com amigos, conhecidos da época da faculdade e colegas de trabalho. Para dar segurança às vítimas, ele chegava a assinar documentos de confissão de dívidas.

 

“O devedor reconhece e confessa que deve R$ 464.777,00 ao credor relativo às parcelas vencidas e inadimplidas, assim como as vincendas”, diz documento que ele assinou em março de 2023, autenticado no 4º Ofício de Notas, da Asa Norte.

 

A quinta cláusula do contrato prevê, ainda, multa e juros em caso de não pagamento. O valor teria que ser pago em 17 de março de 2023, mas, como consta na petição da defesa da vítima, “a dívida restou integralmente inadimplida”. Ou seja, nada foi recebido. O advogado atualizou o montante com a multa contratual, as custas processuais e os honorários, fazendo com que a quantia devida ficasse em R$ 601.849,87, somente de um dos processos.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

PF cumpre mandados de busca e apreensão contra Carlos Bolsonaro em operação sobre “Abin paralela”

                                                                                              


A Polícia Federal (PF) cumpre mandados de busca e apreensão contra o filho do ex-presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), e assessores dele no âmbito em nova fase da operação sobre a “Abin paralela” do governo Bolsonaro nesta segunda-feira (29).  


Mandados de busca e apreensão são cumpridos na casa de Carlos Bolsonaro e também no gabinete dele na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.


A operação é desdobramento de investigação da PF sobre um esquema ilegal de espionagem durante o governo de Jair Bolsonaro.


Segundo as investigações, a Abin foi utilizada para espionar adversários. Políticos e até de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) teriam sido espionados com o uso do software FirstMile.

A previsão é que chuvas continuem até terça-feira


                                                                                  


 As chuvas que vêm ocorrendo na Bahia desde a última sexta-feira (26), tem causado estragos em várias cidades baianas. Em decorrência disso, duas crianças morreram após o carro em que estavam ser arrastado pela correnteza, em Elísio Medrado, na Bahia. Cerca de nove municípios estão em situação de emergência, em alguns as prefeituras registraram mais de 600 desalojados. Até o momento não há registro de feridos ou desaparecidos. A previsão é que as chuvas e ventos fortes permaneçam até terça-feira (30). A Defesa Civil (Codesal), informou ainda que há risco para deslizamentos de terra devido aos acumulados de chuvas dos últimos dias.

A Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), confirmou no sábado (27) a morte de duas crianças. O incidente aconteceu na rodovia BR-242, entre as cidades de Castro Alves e Santa Terezinha, ambas a quase 200 km de Salvador. Dentro do veículo havia três crianças e um casal, na ocasião a chuva era tão forte que arrastou o carro pela enxurrada e só parou depois de bater na pedra. As duas crianças que morreram eram sobrinhas do casal. A terceira criança e o casal conseguiram sair do carro e foram socorridos para o Hospital de Castro Alves.

No último sábado (27), foram registrados pontos de alagamentos em algumas das principais vias como Avenida Paralela, Bonocô e Juracy Magalhães. No bairro do Rio Vermelho, um equipamento da rede elétrica foi danificado pela chuva, o que resultou em falta de energia na Travessa Prudente de Morães. A travessia Salvador-Mar Grande foi suspensa por recomendação da Capitania dos Portos. De acordo com a Codesal, o Centro de Monitoramento de Alerta e Alarme da Defesa Civil de Salvador (Cemadec) aponta que os maiores acumulados de chuvas neste final de semana foram os bairros da Calçada, Santa Luzia, Campinas de Brotas, Brotas, Centro, Capelinha, Calçada, Bom Juá, Pituba, IAPI, Engenho Velho de Brotas e Chapada do Rio Vermelho.

Durante o temporal, alguns lugares no interior do estado foram atingidos. O Rio Cachoeira, que passa pelas cidades de Ilhéus e Itabuna, no sul da Bahia, subiu mais de seis metros. Em Muquém,houve falta de energia e água potável. Já em Guaratinga, três pontes caíram. Outros municípios também enfrentam muitas dificuldades em função de estruturas danificadas por conta dos temporais. De acordo com o órgão, os municípios que estão em situação de emergência por conta das chuvas são: Brumado, Medeiros Neto, Cícero Dantas, São Miguel das Matas, Anagé, Wanderley, Ilhéus, Cravolândia e Muquém do São Francisco.

A previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia da Bahia (Inmet), indica que até até terça-feira (30), os dias serão de muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas, com temperatura variando entre 24° e 31° C. A partir de quarta-feira (31), será de tempo aberto com poucas nuvens, com máxima de 32° C.

Em nota, a Sudec afirma que está dando suporte aos locais atingidos pelo temporal. “Neste momento, está sendo prestado todo suporte técnico aos municípios e kits de ajuda humanitária, contendo cestas básicas, água mineral, itens de higiene e limpeza, colchões e cobertores, já estão em fase de separação para serem distribuídos às localidades atingidas. Em caso de fortes chuvas e rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia. Obtenha mais informações junto à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros”, reforçou.

Bolsonaro diz que foi massacrado pelo caso Marielle e que PF 'não cansa' de criar narrativas

 

                                                                              


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em live neste domingo (28) que foi "massacrado por cinco anos" por suspeitas que ligavam seu nome ao assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018, e insinuou que a PF (Polícia Federal) não cansa de criar narrativas que podem atrelar sua família ao crime.
 

Ele comentou o caso após as notícias, na última semana, de que o ex-policial militar Ronnie Lessa, preso sob acusação de ter atirado na vereadora e no motorista dela, Anderson Gomes, fechou um acordo de delação premiada com a PF.
 

A colaboração corre em sigilo no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Após o depoimento do ex-PM, investigadores trabalham com a suspeita de envolvimento de Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio), no crime --Brazão nega qualquer envolvimento e diz já ter sido alvo das investigações ao longo dos quase seis anos desde que Marielle foi morta.
 

Na live, Bolsonaro falou do fato de que Lessa vivia no condomínio Vivendas da Barra, o mesmo que o ex-presidente, na zona oeste do Rio de Janeiro. "O possível executor morava no meu condomínio, que tem 150 casas, daí o mundo começou a cair na minha cabeça", disse. "Por cinco anos apanhei como possível mandante da morte de Marielle", declarou.
 

Bolsonaro relembrou outras notícias relacionadas a essa ligação, como a de que um porteiro que disse ter interfonado para sua casa para autorizar a entrada de outro suspeito na noite do crime e a de que seu filho Jair Renan já teria namorado a filha de Lessa.
 

"O porteiro voltou atrás, mas o que acontece é que isso me marcou ao longo de muito tempo", diz. Ele ainda rebateu outra "teoria daquele momento", a de que Marielle estava crescendo muito e seria uma potencial candidata ao Senado, competindo então com seu filho Flávio.
 

"O mais quero é que o fato seja elucidado. Eu nunca tive contato com a Marielle. O meu filho Carlos [Bolsonaro, vereador no Rio] tinha o gabinete dele no mesmo andar da Marielle, nunca tiveram problema", acrescentou.
 

Em seguida, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou que sua convivência com a vereadora era amistosa e que a imprensa sempre divulgou a relação "de forma extremamente suja, de forma totalmente mentirosa".
 

Ele relatou que já discutiu com um assessor dela que o chamou de fascista e disse que a própria vereadora teria apartado a discussão.
 

Ainda na live, Bolsonaro afirmou que a "Polícia Federal não cansa" e deu a entender que uma nova versão surge em mais uma suposta tentativa de ligar o crime a ele. "Já se começa outra narrativa. A PF, a PF do B, igual existe PC do B, já trabalha com hipótese de um segundo mandante. Ou seja, eles não cansam."
 

Bolsonaro e os filhos Carlos, o deputado federal Eduardo (PL-SP) e o senador Flávio (PL-RJ) fizeram uma live conjunta neste domingo para divulgar uma plataforma online de treinamentos para a direita conservadora.
 

Mirando as eleições municipais, eles defenderam todas as temáticas do bolsonarismo na transmissão, de voto impresso ao acesso facilitado de armas de fogo.

Gerson comenta fala de Raphinha após empate contra o Uruguai: “Querem vencer assim como nós”

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