terça-feira, 30 de março de 2021

STF ouve de Azevedo que Forças Armadas não vão se inclinar a autoritarismo e politização

 

STF ouve de Azevedo que Forças Armadas não vão se inclinar a autoritarismo e politização
Foto: Marcos Corrêa/PR

O general Fernando Azevedo e Silva, demitido do Ministério da Defesa nesta segunda-feira (29), afirmou a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que não há risco de politização das Forças Armadas e que os órgãos não irão se inclinar a eventuais medidas autoritárias do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Alguns integrantes da corte viram com preocupação a mudança no governo, mas Azevedo procurou tranquilizar ministros do Supremo.

Um dos que conversaram com o general foi o presidente da corte, Luiz Fux. A interlocutores o magistrado lembrou que Azevedo permanece como general e afirmou que a saída dele do cargo demonstra que os membros do Exército estão comprometidos com a democracia e a Constituição.

Na avaliação compartilhada pelo ministro com pessoas próximas, Azevedo deixou o primeiro escalão da Esplanada porque estava insatisfeito por não ser ouvido por Bolsonaro e porque se recusou a politizar as Forças Armadas.

Apesar disso, Fux tem feito a análise de que o general Braga Netto, que assumirá o Ministério da Defesa, preservará uma boa interlocução com o STF.

Manter uma relação com o mesmo nível, porém, não será fácil, uma vez que o ex-ministro era próximo do Supremo e conhecia a corte por dentro. Antes de assumir o cargo no primeiro escalão do governo federal, Azevedo era assessor de Dias Toffoli na presidência do STF.

Integrantes da corte lembram que, nos momentos em que Bolsonaro insinuou usar as Forças Armadas para resolver seus embates políticos, Azevedo procurava ministros do Supremo nos bastidores para tranquilizá-los.

Membros do STF também foram surpreendidos com a mudança na AGU (Advocacia-Geral da União), que é responsável pela defesa judicial do governo e atua diretamente no Supremo.

José Levi, que deixou o cargo, era bem visto no tribunal, mas ministros avaliaram que a mudança foi uma estratégia de Bolsonaro para ampliar os espaços do centrão no governo.

No lugar dele, assumirá André Mendonça, que estava no Ministério da Justiça e Segurança Pública e retornará à função que ocupava no início do governo. Ele é um dos cotados para ser indicado para a vaga do STF que abrirá em julho com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello.

Além dessas duas pastas, Bolsonaro alterou o comando de outros quatro ministérios nesta segunda-feira.

Para a Justiça, foi anunciado Anderson Gustavo Torres, secretário da Segurança do Distrito Federal. No Itamaraty, Ernesto Araújo foi substituído por Carlos Alberto Franco França.

Para a Casa Civil, foi deslocado o general Luiz Eduardo Ramos, que estava na Secretaria de Governo. A deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) assume a vaga de Ramos, em um aceno ao bloco do centrão na Câmara, base de sustentação de Bolsonaro na Casa.

As mudanças fazem parte de uma reforma ministerial menos de uma semana depois de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ter subido o tom contra o governo e afirmado que, se não houver correção de rumo, a crise da pandemia pode resultar em "remédios políticos amargos" a serem usados pelo Congresso, alguns deles fatais.

Leandro Guerrilha é convocado para assumir vaga de Irmão Lázaro na Câmara de Salvador

 

Leandro Guerrilha é convocado para assumir vaga de Irmão Lázaro na Câmara de Salvador
Radialista Leandro Guerrilha | Foto: Priscila Melo/ Bahia Notícias

O presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Geraldo Júnior, convocou o radialista Leandro Guerrilha (PL) para assumir a vaga deixada na Casa por Irmão Lázaro (PL), que morreu no último dia 19 de março em decorrência de complicações provocadas pela Covid-19. 

 

Guerrilha é o 1º suplente do PL, partido pelo qual Lázaro se elegeu vereador em outubro do ano passado e, por isso, assume a titularidade do mandato. A convocação do agora vereador foi publicada na edição desta terça-feira (30) do Diárlo Oficial do Legislativo. 

 

Ato com convocação de Leandro Guerrilha | Foto: Reprodução/ DOL

 

Na eleição municipal de 2020, Guerrilha teve 3.442 votos, sendo o terceiro mais votado do partido, que elegeu os vereadores Isnard Araújo e o próprio Lázaro. O radialista já foi vereador da cidade entre 2013 e 2016.

 

Guerrilha é o segundo suplente a assumir vaga efetiva nesta legislatura, após a morte de um vereador. O primeiro foi Átila do Congo, 1º suplente do partido Patriota, que foi empossado após o falecimento do vereador Daniel Rios. 

Globo assume erro e garante que Gilberto vai pedir música no 'Fantástico'

 

Globo assume erro e garante que Gilberto vai pedir música no 'Fantástico'
Foto: Enaldo Pinto / Ag. Haack / Bahia Notícias

Com quatro gols marcados no jogo contra o Altos do Piauí, o atacante Gilberto, do Bahia, não apareceu no "Fantástico", da Rede Globo, no último domingo (28). Após a Copa do Nordeste garantir que as imagens das partidas foram repassadas, a emissora assumiu o erro por não ter dado o direito ao camisa 9 do Esquadrão de Aço pedir um gol. As informações são do UOL Esporte.

 

De acordo com a publicação, a emissora pediu desculpas pela falha e garantiu que o jogador poderá fazer o seu pedido na edição do próximo domingo (4).

 

"Houve um erro, mas no próximo domingo, Gilberto, do Bahia, escolherá sua música como artilheiro musical", disse a Comunicação da Globo.

 

O fato de Gilberto não ter aparecido na parte esportiva do programa gerou questionamentos e críticas dos torcedores do Tricolor. Após a grande repercussão, a Copa do Nordeste se manifestou em nota.

 

"Ontem, os gols de Bahia 5 x 0 Altos não foram exibidos no 'Fantástico', da Rede Globo; assim como Gilberto, autor de 4 gols, não teve a oportunidade de pedir música, como é de praxe no programa. Muitos torcedores perguntaram se a Copa do Nordeste não liberou a utilização das imagens, então, aproveitamos para reforçar que todos os gols da competição são disponibilizados para que as emissoras interessadas utilizem em suas programações. A decisão de não exibir os gols no 'Fantástico' de ontem foi exclusiva da Rede Globo", publicou.

 

Com os quatro gols diante do Altos, Gilberto agora divide a artilharia do regional com Dellatorre, do CSA.

Anvisa nega certificado de boas práticas para indiana Bharat Biotech, fabricante da Covaxin

Anvisa nega certificado de boas práticas para indiana Bharat Biotech, fabricante da Covaxin
Foto: Agência Câmara

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não concedeu o pedido de Certificação de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos a farmacêutica Bharat Biotech, fabricante da vacina contra a Covid-19 Covaxin. O indeferimento foi publicado nesta terça-feira (30) no Diário Oficial da União.

 

Essa etapa é importante e essencial para que os fabricantes recebam a autorização para o uso emergencial ou o registro definitivo do imunizante.

 

Para que ocorra a certificação, uma equipe da Anvisa vai até a fábrica ou recebe relatórios de agências internacionais sobre inspeções realizadas no local. No caso da Bharat Biotech, a Anvisa inspecionou a fábrica indiana no começo de março.

 

A equipe identificou descumprimento de procedimentos no local, segundo a decisão da agência, assinada pela gerente-geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, Ana Carolina Moreira Marino Araújo.

 

“Considerando o descumprimento dos requisitos de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos, ou o descumprimento dos procedimentos de petições submetidas à análise, preconizados em legislação vigente, resolve: Art. 1º Indeferir o(s) Pedido(s) de Certificação de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos da(s) empresa(s) constante(s) no ANEXO”, diz a resolução.

 

O Ministério da Saúde protocolou na Anvisa, na segunda-feira (22), a solicitação de autorização para importar 20 milhões de doses da Covaxin da Índia, onde o imunizante possui autorização para uso emergencial.

STF ouve de Azevedo que Forças Armadas não vão se inclinar a autoritarismo e politização

 

STF ouve de Azevedo que Forças Armadas não vão se inclinar a autoritarismo e politização
Foto: Marcos Corrêa/PR

O general Fernando Azevedo e Silva, demitido do Ministério da Defesa nesta segunda-feira (29), afirmou a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que não há risco de politização das Forças Armadas e que os órgãos não irão se inclinar a eventuais medidas autoritárias do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Alguns integrantes da corte viram com preocupação a mudança no governo, mas Azevedo procurou tranquilizar ministros do Supremo.

Um dos que conversaram com o general foi o presidente da corte, Luiz Fux. A interlocutores o magistrado lembrou que Azevedo permanece como general e afirmou que a saída dele do cargo demonstra que os membros do Exército estão comprometidos com a democracia e a Constituição.

Na avaliação compartilhada pelo ministro com pessoas próximas, Azevedo deixou o primeiro escalão da Esplanada porque estava insatisfeito por não ser ouvido por Bolsonaro e porque se recusou a politizar as Forças Armadas.

Apesar disso, Fux tem feito a análise de que o general Braga Netto, que assumirá o Ministério da Defesa, preservará uma boa interlocução com o STF.

Manter uma relação com o mesmo nível, porém, não será fácil, uma vez que o ex-ministro era próximo do Supremo e conhecia a corte por dentro. Antes de assumir o cargo no primeiro escalão do governo federal, Azevedo era assessor de Dias Toffoli na presidência do STF.

Integrantes da corte lembram que, nos momentos em que Bolsonaro insinuou usar as Forças Armadas para resolver seus embates políticos, Azevedo procurava ministros do Supremo nos bastidores para tranquilizá-los.

Membros do STF também foram surpreendidos com a mudança na AGU (Advocacia-Geral da União), que é responsável pela defesa judicial do governo e atua diretamente no Supremo.

José Levi, que deixou o cargo, era bem visto no tribunal, mas ministros avaliaram que a mudança foi uma estratégia de Bolsonaro para ampliar os espaços do centrão no governo.

No lugar dele, assumirá André Mendonça, que estava no Ministério da Justiça e Segurança Pública e retornará à função que ocupava no início do governo. Ele é um dos cotados para ser indicado para a vaga do STF que abrirá em julho com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello.

Além dessas duas pastas, Bolsonaro alterou o comando de outros quatro ministérios nesta segunda-feira.

Para a Justiça, foi anunciado Anderson Gustavo Torres, secretário da Segurança do Distrito Federal. No Itamaraty, Ernesto Araújo foi substituído por Carlos Alberto Franco França.

Para a Casa Civil, foi deslocado o general Luiz Eduardo Ramos, que estava na Secretaria de Governo. A deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) assume a vaga de Ramos, em um aceno ao bloco do centrão na Câmara, base de sustentação de Bolsonaro na Casa.

As mudanças fazem parte de uma reforma ministerial menos de uma semana depois de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ter subido o tom contra o governo e afirmado que, se não houver correção de rumo, a crise da pandemia pode resultar em "remédios políticos amargos" a serem usados pelo Congresso, alguns deles fatais.

Ministro da Saúde Marcelo Queiroga defende racionamento de oxigênio em hospitais

 

Ministro da Saúde Marcelo Queiroga defende racionamento de oxigênio em hospitais
Foto: Anderson Riedel/PR

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sugeriu que os hospitais racionalizem o uso de oxigênio. A medida, segundo ele, seria uma tentativa de "economizar" a utilização do insumo médico em pacientes. A afirmação feita a senadores durante debate do ministro com a Comissão Temporária da Covid-19 no Senado Federal, nesta segunda-feira (29).

A racionalização do uso de oxigênio nos hospitais foi apresentada aos senadores como uma possível medida adotada pelo Ministério da Saúde, traz reportagem da CNN Brasil. 

 

"Nós estamos trabalhando na área técnica, eu convidei o professor Carlos Carvalho, da USP, para trabalhar conosco nas áreas essenciais que, entre outras coisas, racionalizem o uso de oxigênio. Todos sabem que as pessoas chegam aos hospitais e a primeira coisa é colocar o oxigênio muitas vezes em quem não precisa, vamos tentar economizar, vamos fazer uma grande campanha entre os profissionais de saúde, para o uso racional do oxigênio", disse o ministro da Saúde.

 

Queiroga foi convidado para discutir com os senadores a temática em torno do Plano Nacional de Imunização, cumprimento dos prazos previstos para vacinação da população e as demais medidas de combate à pandemia.

 

Dentre as medidas apresentadas pelo ministro, o uso de máscaras foi fortemente defendido, destaca a reportagem. "Se todos os brasileiros usassem máscaras, nós teríamos efeito quase igual ao da vacinação. Que as pessoas se conscientizem da importância de usar máscara"



segunda-feira, 29 de março de 2021

Ministro da Saúde diz que governo federal distribuirá 11 milhões de vacinas aos estados na próxima semana

                                                                          


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou neste sábado (27) que o governo federal distribuirá 11 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 na próxima semana. Segundo o ministro, que concedeu entrevista à GloboNews, as doses dos imunizantes da Astrazeneca e Coronavac estão no país e serão enviadas para os estados. O ministro não detalhou quantas doses cada estado receberá. “Esta semana [temos] 11 milhões de vacinas. […] As vacinas que estão disponíveis, Astrazeneca, Coronavac. Elas já chegaram, vão ser distribuídas para os estados segundo critérios do Plano Nacional de Imunização [PNI]”, disse Queiroga, que passou o sábado no ministério em reuniões com técnicos da pasta. Queiroga assumiu oficialmente o ministério na última terça-feira (23) com o discurso de acelerar o ritmo da vacinação no país. Conforme balanço, até a noite de sexta-feira 14.074.577 pessoas (6,65% da população brasileira) receberam a primeira dose de vacina. A segunda dose foi aplicada em 4.515.631 pessoas (2,13% da população) em todos os estados e no Distrito Federal. Queiroga voltou a afirmar que o governo pretende vacinar 1 milhão de pessoas por dia no início de abril – o mês começa na próxima quinta-feira (1°). O ministro ainda informou que conversará nos próximos dias com autoridades dos Estados Unidos e China para viabilizar o envio de mais doses de vacinas para o Brasil. “EUA e China são parceiros importantes do Brasil, que têm um potencial de produção de vacinas. Nós estamos dialogando com eles como sempre fizemos”, afirmou o ministro.

                                                                                 


Quem assistiu as cenas de enfrentamento ao soldado que teve um surto no bairro da Barra, em Salvador, neste domingo (28), se surpreendeu com a atuação da tropa da Polícia Militar para contornar a situação. O Comandante-geral da PM, Paulo Coutinho, rebateu as críticas e afirmou que os policiais envolvidos só atuaram com a força quando foram ameaçados com os disparos de fuzil. 

“O prognóstico utilizado é concebido pela doutrina internacional do gerenciamento de crise, infelizmente tínhamos um provocador de evento crítico transtornado mentalmente, utilizando arma de grande porte e em determinado momento todos os recursos de isolamento e proteção foram esgotados. E ele direcionou a arma para a tropa poderia ter atingido os profissionais, mas também a comunidade daquele local”, disse Coutinho durante uma coletiva de imprensa no Centro Administrativo da Bahia (CAB) nesta segunda-feira (29). 

Coutinho disse ainda que não permitia utilizar métodos como uma pistola com tranquilizante para acalmar o soldado por conta da “distância”. “Tentamos negociar e com o desenvolvimento da ocorrência notamos lapsos violentos do soldado dando disparos para cima até que resolver atacar a todos com arma de guerra”, explicou.

O comandante destacou com mesmo em meio à crise as ações foram desencadeadas para tirar o soldado do enfrentamento, tanto que os disparos do BOPE o atingiram na perna e braço. 

Um inquérito policial deve sair nas próximas semanas apontando todo o desenrolar no evento e procedimentos adotados.



Brasil registra mais de 44 mil novos casos e 1.656 mortes por Covid-19 em 24h

 

Brasil registra mais de 44 mil novos casos e 1.656 mortes por Covid-19 em 24h
Foto: Jonatan Sarmento / SAÚDE é Vital

O Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 44.326 novos casos e 1.656 mortes em decorrência da Covid-19, conforme dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) no início da noite deste domingo (28).


O país tem agora 12.534.688 casos confirmados e 312.206 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia, que chegou em território nacional em fevereiro de 2020.

Após críticas nas redes sociais, Fábio Vilas-Boas pede desculpas à classe artística

 

Após críticas nas redes sociais, Fábio Vilas-Boas pede desculpas à classe artística
Foto: Bahia Notícias

Após cobrar, neste domingo (28), mais engajamento social de artistas e famosos nas redes sociais (veja aqui) e logo depois ser criticado por Ivete Sangalo , o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, utilizou a mesma rede social para pedir desculpas à classe artística.

 

"Quero deixar claro meu total respeito e admiração pelo mundo artístico e cultural. São pessoas que muito contribuíram e contribuem com a sociedade e, neste momento, entendo que passam por um momento extremamente delicado em virtude da pandemia", disse Vilas-Boas.

 

“Se fui mal interpretado, peço desculpas. Nessa luta diária contra esse inimigo invisível, trabalhamos incansavelmente para salvar vidas, porém, infelizmente, cerca de 15 mil baianos morreram. Nesta batalha diária em prol da vida, busco a união e solidariedade de toda a sociedade. Juntos somos mais fortes", finalizou o secretário.

 

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.956 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,4%) e 2.993 recuperados (+0,4%). O boletim epidemiológico deste domingo (28) também registra 74 mortes. Dos 794.437 casos confirmados desde o início da pandemia, 763.504 já são considerados recuperados, 15.973 encontram-se ativos e 14.960 tiveram óbito confirmado.

Morre PM que foi baleado por colegas após surto no Farol da Barra

 

Morre PM que foi baleado por colegas após surto no Farol da Barra
Foto: Alberto Maraux/ SSP-BA

O policial militar que teve um surto psicótico no Farol da Barra, na tarde deste domingo (28), morreu, segundo confirmado pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) ao Bahia Notícias. O óbito ocorreu no Hospital Geral do Estado (HGE), unidade de saúde para a qual ele foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) após ter sido alvo de uma série de tiros disparados por colegas policiais.

 

Os militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) atiraram no agente depois que ele atirou com um fuzil contra a guarnição, por volta de 18h30, após cerca de 3h30 de negociação sem sucesso.

 

De acordo com o G1, o agente foi identificado como Wesley Góes. Durante o surto, ele esteve com o rosto pintado de verde e amarelo e disparou tiros para cima, chamando atenção de moradores da região e passantes.

quinta-feira, 25 de março de 2021

Petrobras anuncia redução nos preços da gasolina e do diesel

 


A Petrobras anunciou hoje (24) uma redução de R$ 0,11 nos preços do litro da gasolina e do óleo diesel em suas refinarias. A partir de amanhã (25), o preço médio do litro da gasolina passará a custar R$ 2,59, uma queda de 4%.

Já o litro do diesel teve uma redução de 3,8% e passará a custar, a partir de amanhã, R$ 2,75, segundo informações divulgadas pela empresa.

A nota da Petrobras reforça que a companhia baseia os preços dos combustíveis em variações no mercado internacional e na taxa de câmbio. O preço para o consumidor final, no entanto, ainda sofre o acréscimo de impostos, da mistura obrigatória de etanol e das margens das distribuidoras e postos de combustíveis.

FONTE: Agência Brasil

Feira de Santana: Boletim registra mais 5 mortes e 185 casos confirmados de Covid-19

 

Feira de Santana: Boletim registra mais 5 mortes e 185 casos confirmados de Covid-19
Foto: Divulgação / Prefeitura de Feira de Santana

O boletim epidemiológico da secretaria de saúde de Feira de Santana registrou mais cinco óbitos por Covid-19. Segundo o comunicado, divulgado na noite desta quarta-feira (24), também foram anotados mais 185 novos casos da doença. Com isso, o total de perdas chega a 517 e o de casos confirmados, 29.767.

Entre os últimos, a secretaria informou que 3.033 ainda são ativos, aqueles que podem passar a doença para outras pessoa. Em relação à data das mortes, a secretaria de saúde da cidade [SMS] informou que ocorreram nos dias 10, 18, 19, 20 e 21 de março.

 

Na manhã desta quinta-feira (25), 132 pacientes estão internados em decorrência do novo coronavírus em unidades de saúde pública da cidade. Os que estão em isolamento domiciliar são 2.096 e os considerados recuperados, 26.217.

 

LEITOS de UTI
A taxa de ocupação de leitos para UTI adulto na cidade na manhã desta quinta-feira (25) é de 89%. Até as 8h30, 45 dos 50 leitos de UTI adulto do Hospital Geral Clériston Andrade estavam ocupadas, taxa de 90%. No Hospital de Campanha, 16 dos 18 também estão com pacientes [89%], e no Hospital da Criança onde foram adaptadas 5 UTIs adulto, 4 delas abrigam acometidos pela Covid-19 [80%].

Após discurso antivacina e incentivo à cloroquina, Regina é imunizada contra Covid-19

 

Após discurso antivacina e incentivo à cloroquina, Regina é imunizada contra Covid-19
Foto: Reprodução / Instagram

Aos 74 anos, a atriz e ex-titular da Secretaria Especial da Cultura do governo Bolsonaro, Regina Duarte foi imunizada contra a Covid-19, nesta segunda-feira (22). A segunda dose, segundo cartão apresentado por ela, será no dia 12 de abril.

O anúncio foi feito pela própria artista em sua conta no Instagram, com a publicação de um vídeo que registrou o momento em que ela recebia a primeira dose da Coronavac em um drive thru. "Era pra ter postado anteontem, na segunda passada", escreveu Regina na postagem. 

 

A vacinação realizada agora contrasta com posicionamentos anteriores da ex-secretária, que em janeiro questionou a utilização da vacina contra o novo coronavírus. Recentemente ela voltou a abraçar o discurso negacionista, incentivando o uso da cloroquina, ivermectina e azitromicina para combater o vírus, mesmo estes medicamentos sendo contestados pela comunidade médica e científica em todo mundo no tratamento da Covid-19.

 



PF deflagra operação para investigar oferta fraudulenta de vacinas ao Ministério da Saúde

 

PF deflagra operação para investigar oferta fraudulenta de vacinas ao Ministério da Saúde
Foto: Divulgação/ PF

Um grupo suspeito de oferecer fraudulentamente 200 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para o Ministério da Saúde está na mira da Polícia Federal (PF). A corporação cumpre, na manhã desta quinta-feira (25), sete mandados de busca e apreensão contra os suspeitos no âmbito da operação batizada de "Taipan". O objetivo é apurar os crimes de associação criminosa, estelionato contra entidade pública e falsificação de documentos e de produto destinado a fins medicinais.

 

A denúncia partiu do próprio ministério, na época sob o comando do general Eduardo Pazuello. O nome do consórcio, no entanto, não foi divulgado. Até o momento, a investigação apontou ao menos dois suspeitos que usaram duas empresas para apresentar credenciais falsas e alegaram ter exclusividade para a comercialização do lote de vacinas.

 

De acordo com a publicação, os mandados são cumpridos nas cidades de Paracatu, em Minas Gerais, e Vila Velha, no Espírito Santo, sob determinação da Justiça do Distrito Federal. A PF indica que a oferta fraudulenta também foi feita a outros gestores públicos, mas não divulgou quais foram os órgãos.

Governo Bolsonaro diz ao STF que lei da ditadura não viola liberdade de expressão

 

Governo Bolsonaro diz ao STF que lei da ditadura não viola liberdade de expressão
Foto: Marcos Corrêa/ PR

A AGU (Advocacia-Geral da União) afirmou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que a Lei de Segurança Nacional é constitucional e que as ações que pedem a anulação da norma devem ser rejeitadas pela corte. A lei foi criada em 1983 pelo regime militar e tem sido usada pelo governo de Jair Bolsonaro para investigar críticos do chefe do Executivo.

 

O Supremo também tem recorrido à norma, como ocorreu em decisões tomadas no âmbito dos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos.

 

Os partidos PTB, PSDB e PSB apresentaram ações no STF sobre o tema. Os dois primeiros pedem a suspensão de toda a legislação, enquanto o terceiro solicita a invalidação de trechos da lei.

 

O Supremo ainda não marcou uma data para analisar o caso.

 

A manifestação da AGU ocorreu no processo movido pelo PTB e o envio da petição foi feito via mensagem assinada pelo presidente Bolsonaro.

 

O órgão, que faz a defesa judicial do governo, afirma que a lei não é inconstitucional e cita que o próprio tribunal tem usado a norma em diversos momentos.

 

"Interpretada sob a ótica constitucional e amoldada ao regime democrático sobre o qual se sustenta o Estado brasileiro inaugurado em 1988, a lei demandada é compatível com a Constituição Federal de 1988".

 

A AGU também diz que não faz sentido o argumento dos partidos de que a lei é vaga e tem tipos penais abertos que dão margem para diversas interpretações.

 

"O Supremo Tribunal Federal fixou os requisitos (subjetivo e objetivo) necessários para configuração dos delitos ali tipificados", diz.

 

A AGU também diz que a lei não viola a liberdade de expressão porque ela já está assegurada na Constituição.

 

O texto cita que o Supremo usou a Lei de Segurança Nacional para prender em flagrante o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ). O parlamentar foi detido após publicar um vídeo com ataques e ofensas a integrantes da corte.

Ministro da Saúde escolhe crítico da cloroquina para criar protocolos de combate à Covid

 

Ministro da Saúde escolhe crítico da cloroquina para criar protocolos de combate à Covid
Carlos Carvalho, professor da USP | Foto: Divulgação/ USP

Carlos Carvalho, escolhido por Marcelo Queiroga (ministro da Saúde) para coordenar um grupo que deve formular protocolos de combate à Covid-19, é um dos maiores críticos do país sobre a utilização da cloroquina, remédio defendido pelo presidente Jair Bolsonaro para tratar a doença.

 

Professor da USP, Carvalho apontou desde o início da pandemia que não havia comprovação de eficácia do medicamento, segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo. O novo ministro da Saúde pediu os protocolos usados no Hospital das Clínicas e no InCor, onde ele trabalha, para levar a todo Brasil. Conhecidas como berços da ciência, as unidades não utilizam cloroquina e ivermectina no tratamento da Covid-19.

 

O nome de Carvalho para o suposto grupo foi anunciado por Queiroga durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (24). Em abril de 2020, o professor comparou a eficácia da cloroquina contra Covid-19 à da Novalgina — nenhuma, portanto.

 

"A falta de organização central e as informações desconexas sobre medicação sem eficácia contribuíram para a letalidade maior na nossa população. Não vou dizer que representa 1% ou 99% (das mortes), mas contribuiu", disse ele em entrevista à BBC News Brasil.

 

"Alguns prefeitos distribuíram saquinho com o 'kit covid'. As pessoas mais crédulas achavam que tomando aquilo não iam pegar Covid nunca e demoravam para procurar assistência quando ficavam doentes", afirmou na mesma entrevista.

 

O médico declarou, no entanto, que, embora tenha tido seu nome anunciado pelo ministro, não vai ter um cargo específico. “Me comprometi a ajudar nesse momento crítico. Não farei parte de ministério”, disse Carvalho para a Folha.

Bruno anuncia PL que prevê auxílio de R$ 1.100 para trabalhadores do entretenimento

Bruno anuncia PL que prevê auxílio de R$ 1.100 para trabalhadores do entretenimento
Foto: Reprodução

O prefeito Bruno Reis anunciou, nesta quinta-feira (25), o “SOS Cultura”, projeto que prevê um auxílio no valor de R$ 1.100, pago em parcela única, voltado especificamente para o setor de entretenimento de Salvador. A medida, segundo ele, visa garantir aos trabalhadores do setor cultural e de eventos condições mínimas de sobrevivência. A medida já havia sido citada no dia 5 de março pelo secretário municipal de Cultura e Turismo, Fábio Mota, como uma medida a ser anunciada "em breve” pela prefeitura (saiba mais).

 

“Foi a categoria que parou primeiro e deve ser a última a voltar. Quando estávamos nos livrando da primeira onda e com a chegada da vacina, tínhamos a perspectiva de retomar o calendário de eventos, mas vocês sabem que em fevereiro, em virtude das novas cepas, os números mudaram e diminuem a perspectiva de retomada desses eventos, principalmente em curto prazo. Diante dessa indefinição do governo federal sobre o calendário de vacinas, entendemos que seria necessário dar um apoio emergencial a esse setor”, explicou o prefeito, durante entrevista coletiva nesta manhã.

 

“Pedi empenho do vereador Geraldo Jr. e de toda a nossa base, para que a gente aprove isso com máxima urgência”, disse Bruno, destacando que o Projeto de Lei, que deve beneficiar cerca de seis mil pessoas, aguarda apreciação na Câmara Municipal e prevê um investimento na ordem de R $6,6 milhões. O prefeito explicou ainda que para implementar o auxílio, o município vai arcar com R$550, referentes a metade do valor, e buscar parceiros na iniciativa privada que assumam os outros R$550. 

 

Poderão ser contemplados com o “SOS Cultura” trabalhadores das seguintes áreas: arte de rua, artes visuais, audiovisual, circo, culturas identitárias e populares, gestão cultural, dança, literatura, música, teatro, patrimônio cultural, gestão cultural, técnicas de teatro, trabalhadores do centro histórico e de eventos sociais. Para receberem o benefício, entretanto, os profissionais só podem ter renda declarada, no ano anterior, de até três salários mínimos.

 

Por outro lado, estão vetados titulares da Previdência Municipal, servidores públicos de Salvador e demais municípios da Bahia, servidores públicos do estado, cadastrados no Salvador por Todos (auxílio emergencial de 270 da prefeitura e titulares do benefício da Previdência e ou socioassistencial da Previdência Social.

quarta-feira, 24 de março de 2021

Com direito a falha de Douglas, Bahia é superado pelo CSA no Rei Pelé

 

Com direito a falha de Douglas, Bahia é superado pelo CSA no Rei Pelé
Foto: Divulgação / EC Bahia

O Bahia sofreu mais uma derrota como visitante na Copa do Nordeste. Em um jogo apagado, a equipe tricolor perdeu para o CSA por 2 a 0 na noite desta terça-feira (23), no estádio Rei Pelé, pela quinta rodada do regional. Os gols foram marcados por Dellatorre, após falha do goleiro Douglas, e Marco Túlio.

 

A equipe tricolor segue com sete pontos no Grupo A e pode perder a liderança a depender dos resultados que complementam a rodada. No próximo domingo (28), a equipe enfrenta o Altos do Piauí, em Pituaçu.

 

O JOGO

 

O CSA começou a partida pressionando. Aos cinco minutos, Gabriel, ex-jogador do Bahia, mandou uma bomba de fora da área e a bola passou muito perto. O Bahia também teve uma boa tentativa logo depois, aos 13. Na jogada, Matheus Bahia cruzou a bola na área e o lateral Vitor Costa cortou a bola antes que um jogador do Esquadrão tocasse para o gol.

 

Com 21 minutos, o Bahia voltou a chegar. Em jogada individual, Rodriguinho foi para cima da defesa, avançou e bateu ao gol. O goleiro Thiago defendeu sem problemas. 

 

Douglas falha e Dellatorre abre o placar

 

A equipe da casa saiu na frente do marcador aos 28 minutos. Após Cristovam cruzar na área do Bahia, Douglas tentou encaixar e deixou a bola escapar nos pés de Dellatorre, que não teve piedade e empurrou para o fundo da rede.

 

 

 

Marco Túlio faz o segundo do CSA

 

E o CSA mais uma vez foi feliz dentro do Rei Pelé. Aos 35 minutos, a defesa do Bahia vacilou em troca de passes na defesa e Dellatorre recuperou a bola. Ele cruzou para Marco Túlio, que bateu forte e viu a bola resvalar em Douglas antes de entrar no gol.

 

Segundo tempo

 

Para o segundo tempo, o técnico Dado Cavalcanti promoveu a entrada de Rossi e Ramon para tentar buscar gols. Aos dez minutos, a equipe criou uma chance. Rodriguinho cruzou e Juninho, com liberdade, cabeceou por cima da meta. 

 

Pouco criativo, o Bahia teve que contar com a sorte para causar um susto no goleiro Thiago Rodrigues aos 22. Após cruzamento com desvio, a bola foi em direção ao gol e obrigou o arqueiro a se movimentar.

 

Rodriguinho desperdiça pênalti

 

Aos 27 minutos, em jogada individual, Gilberto levou a melhor sobre Rodolfo Filemon e foi derrubado pelo zagueiro do Azulão. Atento, o juiz marcou a penalidade máxima. Na cobrança, Rodriguinho acertou o travessão. 

 

O Bahia seguiu tentando. Após cruzamento e desvio, a bola sobrou com Juninho, que bateu mal na bola e facilitou a vida do goleiro Thiago Rodrigues. 

 

Quando eram marcados 40 minutos, Rossi cruzou, Rodriguinho cabeceou e Thiago Rodrigues se esticou todo para segurar a bola.

 

FICHA TÉCNICA
CSA 2 x 0 Bahia
Copa do Nordeste - 5ª rodada

Local: Rei Pelé, em Maceió
Data: 23/03/2021 (terça-feira)
Horário: 21h30
Árbitro: Zandick Gondim Alves Junior (RN)
Assistentes: Reinaldo de Souza Moura e Luis Carlos De França Costa (ambos do RN)

Cartões amarelos: Vitor Costa, Gabriel, Thiago Rodrigues (CSA) / Patrick, Gilberto (Bahia)


CSA: Thiago Rodrigues; Cristovam, Lucão, Rodolfo Filemon e Vitor Costa (Fabrício); Geovane, Silas (Marquinhos) e Gabriel (Iury); Rodrigo Pimpão (Ítalo), Marco Túlio (Silvinho) e Dellatorre. Técnico: Mozart.

 


Bahia: Douglas; Nino Paraíba, Lucas Fonseca, Juninho e Matheus Bahia (Juninho Capixaba); Daniel, Patrick (Alesson) e Edson (Ramon); Rodriguinho, Gabriel Novaes (Rossi) e Gilberto. Técnico: Dado Cavalcanti.

TJ-BA rejeita pedido da Aspra para reduzir alíquota de ICMS da gasolina

 

TJ-BA rejeita pedido da Aspra para reduzir alíquota de ICMS da gasolina
Foto: Agência Brasil

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) rejeitou o pedido da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus familiares do Estado da Bahia (Aspra) para declarar a inconstitucionalidade das leis estaduais que alteram a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. A ação direta de inconstitucionalidade aponta violação da Constituição do Estado da Bahia e Federal. As Leis Estaduais questionadas são as de n.º 7.014/1996 de 04 de dezembro de 1996, e de n.º 13.207 de 22 de dezembro de 2014, que alterou a Lei nº 7.014, de 04 de dezembro de 1996.


 

Para a Aspra, a lei ofende o princípio da seletividade do imposto com base na essencialidade estabelecida no art. 155 da Constituição Federal. A associação salientou que a revogação do  art. 2º, § 3.º, da Lei n.º 7.014/96, pela Lei n.º 11.899/2010, “demonstrou que o Estado estabelece alíquotas diferenciadas em diferentes produtos, valendo-se de uma seletividade inconstitucional por não atender o critério de essencialidade do produto, ofendendo o princípio da isonomia, que garante a igualdade substancial nos tributos incidentes sobre o consumo”. Declarou que a alíquota de 28% da gasolina é igual a de produtos capazes de causar danos à saúde, além de ser superior à alíquota de 25% de outros produtos considerados supérfluos. Para a entidade, a gasolina não pode ser considerada como produto supérfluo, devendo ser tributada com a alíquota básica de 18%.

 

A Aspra pediu a suspensão da cobrança do ICMS sobre as operações internas de gasolina com a alíquota de 28% (vinte e oito por cento), para que, assim, fosse cobrada nas operações internas a mesma alíquota de produtos essenciais de 7% ou ao menos - a alíquota básica de operações internas é de 18%.

 

Em sua defesa, a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) informou que a norma é constitucional, tendo passado por controle de constitucionalidade prévio antes da aprovação. A Procuradoria Geral do Estado (PGE), por sua vez, explicou que o art. 16 da Lei Estadual n.º 7.014/96 excluiu a aplicação da regra do art. 15, definindo alíquotas diversas, inferiores para produtos integrantes da cesta básica e mercadorias fabricadas no Estado destinadas a empresas de pequeno porte e microempresas, bem assim superiores para armas e munições. De igual modo, foram definidas outras alíquotas para produtos e serviços diversos, tal como ocorreu em relação à gasolina. A PGE sinaliza que a lei atende ao princípio da seletividade em relação ao ICMS. A Procuradoria de Justiça da Bahia, em um parecer, declarou que a Aspra não detém legitimidade para propor a ação por não ter relação entre a norma impugnada e as propostas de defesa da classe representada.

 

De acordo com o relator da ação, desembargador Osvaldo Bomfim, quem pode pedir a declaração de inconstitucionalidade são: o governador, a Assembleia Legislativa, o procurador geral de Justiça, o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil; partido político com representação na Assembleia Legislativa, federação sindical e entidades de classe de âmbito estadual, prefeito ou Mesa de Câmara Municipal. O relator afirma que o pedido da ação “extrapola o universo dos associados representados pela proponente, inexistindo correlação direta entre o objeto do pedido de declaração de inconstitucionalidade e os objetivos institucionais da associação”.

 

“Ainda que se cogite um liame mediato, indireto, não satisfaz o requisito da pertinência temática, assim como a mera potencialidade geral de dano de caráter econômico-financeiro, não é suficiente para estabelecer a relação de pertinência temática entre os objetivos estatutários da autora e a norma impugnada”, diz o relator no voto. Para Bomfim, ficou “evidente a tentativa de demonstrar a legitimidade, que não pode prosperar”, uma vez que a natureza da Aspra é “limitada a atuação à defesa dos interesses diretos da categoria que representa”. Com isso, o desembargador Osvaldo Bomfim extinguiu a ação.

Deputados baianos divergem sobre manobra do governo para aprovar ensino domiciliar

 

Deputados baianos divergem sobre manobra do governo para aprovar ensino domiciliar
Foto: Reprodução/Getty Images

Com a pandemia, milhões de estudantes brasileiros, sobretudo os matriculados em escolas públicas, ficaram afastados das atividades escolares desde março de 2020. Para uma parte, no entanto, o ensino remoto virou a opção. Para outros tantos, o empecilho, em consequência da falta de acesso à rede de internet e a equipamentos digitais.

 

Na última sexta-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto de lei que obrigaria o governo a garantir internet gratuita nas escolas públicas (reveja) e somente nesta segunda-feira (22) assinou o decreto da nova regulamentação  do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) (reveja). 

 

Apesar das urgências imediatas, os ministro da Educação, o pastor Milton Ribeiro, e a ministra da  Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, têm empreendido esforços para aprovar na Câmara o projeto que autoriza o homeschooling – educação domiciliar -, pauta histórica de grupos religiosos.  A proposta que, se depender do desejo dos ministros e do governo federal seguirá para votação direto em plenário, burlando as necessárias discussões na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, foi assinada por Bolsonaro em abril de 2019. A educação domiciliar integra a lista com as 100 prioridades do governo. 

 

De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, já existe, na Câmara, acordo entre lideranças para que seja dispensada as discussões no âmbito do colegiado de Educação. A intenção do Planalto é garantir aprovação do projeto ainda no primeiro semestre de 2021. Não há, porém, consenso entre os deputados da própria comissão quanto ao apoio ao texto e à manobra pretendida pelo governo para a aprovação do PL, como relevam as diversas opiniões existentes entre os deputados federais baianos que integram o colegiado. 

 

No total, cinco baianos são listados na Comissão de Educação. Alice Portugal (PCdoB), Lídice da Mata (PSB) e Bacelar (Podemos) como titulares. Dayane Pimentel (PSL) e Waldenor Pereira (PT) como suplentes. 

 

Ao Bahia Notícias, a deputada Alice Portugal confirmou que o assunto tem circulado nos corredores da Casa, mas prontamente revela discordância com a manobra. “Nós não vamos concordar que essa prática continue a existir na Câmara dos Deputados, de perpasses das comissões permanentes porque reduz o debate de temas importantes como esse. Eu, enquanto membro titular da comissão, vou defender que se debata profundamente”. 

 

Alice, no entanto, não discorda integralmente da proposta de existência da possibilidade de um modelo educacional domiciliar. Segundo ela, é possível defender a proposta “quando houver uma orientação psicopedagógica, quando houver, por parte do aluno, uma indisponibilidade por qualquer razão para a vivência social. O projeto precisa ser lapidado para que essa modalidade possa ser usada para os casos necessários. Eu não quero diabolizar os mecanismos”, diz. 

 

E acrescenta: “Infelizmente, há projetos e opiniões que circulam na Câmara que são um projeto de apartheid escolar. Há segmentos que não querem [entre aspas] 'contaminar' a formação dos filhos com os conteúdos das escolas. Isso foi verbalizado por alguns deputados governistas. O homeschooling tem grande valor quando é aplicado nos casos certos”.

 

A ponderação também é feita pelo deputado Bacelar. “Eu não gosto, mas não sou contra. Não posso ser contra porque acho que famílias em situações especialíssimas podem escolher educar seus filhos”. Segundo ele, as questões “especialíssimas” incluem “questões religiosas, dificuldade de acesso, ter conhecimento de uma pedagogia diferente e querer aplicar, assim como família que se deslocam pelo mundo”. Alerta, no entanto, a necessidade de “regras rígidas de controle”. 

 

Para Bacelar, o peso negativo da proposta é o momento escolhido pelo governo para priorizar a pauta na Câmara. “Com 300 mil mortes, meses de escolas fechadas e o governo trazer um assunto que interessa entre 5 a 30 mil pessoas, quando 40 milhões de brasileiros estão sem acesso a escola, é uma coisa que sai do campo da política, da educação, da administração, é a irracionalidade”, classifica o deputado. 

 

“Isso aqui só lembra a Revolução Francesa, Maria Antonieta. Se não tem pão, comam brioches. Esse não é o momento dessa discussão. Esse tem que ser o último dos últimos assuntos. Cadê a vacina, Bolsonaro? Esse que deve ser o ponto número um”, enfatiza Bacelar.  Ele também se opõe a uma discussão diretamente em plenário. 

 

Já a deputada Dayane Pimentel, ex-aliada do presidente Bolsonaro, não vê problema em se estabelecer uma discussão diretamente no plenário da Casa, pois entende que o homeschooling “não se trata de uma medida de exclusão dos métodos convencionais, mas como uma alternativa para os pais que não optam pela estrutura tradicional de escola”. 

 

“Eu opto pela escola na educação de conteúdo para meu filho, mas acho correto os pais poderem optar pelo método que acharem melhor”, explica Dayane em nota enviada ao site por meio de sua assessoria. A deputada afirma ser favorável ao PL. 

 

O deputado Waldenor Pereira demonstra posicionamento contrário à proposta, assim como ao método que o governo tenta emplacar. "A apologia a educação domiciliar em um cenário de total precarização da escola pública naturaliza a negação do direito à educação pública de qualidade, podendo resultar ainda no aumento significativo do analfabetismo e na redução drástica nas taxas de escolarização. Nada substitui a escola", diz. O parlamentar destaca ainda as determinações apontadas pelo Conselho Nacional de Educação, o qual prevê a matrícula obrigatória, o ensino presencial e o convívio com outras pessoas em idade semelhante. 

 

"Esse convício, inclusive, é considerado como componente indispensável a todo processo educacional. Essa proposta de educação domiciliar, nega a escola, desacredita o professor e a função do Estado na formação do aprendizado. Ela retira da escola o seu papel na rede de proteção de crianças e adolescentes", enfatiza. "Eu voto contra".

 

O Bahia Notícias também buscou contato com a deputada Lídice da Mata, mas não obteve retorno dentro do prazo de apuração da matéria. 

 

DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO 
A educação domiciliar é uma modalidade de ensino em que pais ou tutores responsáveis assumem o papel de professores dos filhos. Na prática, o projeto de lei altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (LDB). 

 

De acordo com a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases Educacionais LDB, a educação é "dever do Estado e da família". Aos pais ou responsáveis é determinada a obrigatoriedade de "efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos quatro anos de idade”. 

 

Segundo publicação do Ministério da Educação, veiculada no site da pasta quando da assinatura do projeto, a medida pretende trazer os requisitos mínimos que os pais ou responsáveis legais deverão cumprir para exercer esta opção. Na nota, sob a gestão de Ricardo Vélez Rodrígues, primeiro ministro da Educação do governo Bolsonaro, já é possível aferir a tentativa de protagonismo do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humamos na pauta. As explicações do projeto são creditadas Pedro Hollanda, secretário adjunto da Secretaria Nacional da Família da pasta chefiada por Damares. 

 

No Brasil, a prática da educação domiciliar é liberada somente no Distrito Federal, a partir de Lei sancionada em dezembro de 2020 pelo governador o governador Ibaneis Rocha (MDB), e que entrou em vigência em fevereiro deste ano.

 

Nos demais estados, a impossibilidade do ensino domiciliar é amparada em uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que, em 2018, entendeu não haver uma lei que regulamente o ensino domiciliar no país.

 

A falta de uma legislação específica, famílias acabam recorrendo à Justiça para garantir uma autorização especial. Em 2016, uma pesquisa realizada pela Associação Nacional de Educação Familiar (Aned) revelou que 7.500 famílias conseguiram na Justiça resultado favorável e conduzem em domicílio a educação. 

Salvador é 6ª capital do Brasil mais avançada na faixa etária de vacinação contra Covid

 

Salvador é 6ª capital do Brasil mais avançada na faixa etária de vacinação contra Covid
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

Salvador está na sexta posição entre as capitais do país mais avançadas em relação às faixas etárias de vacinação contra a Covid-19. Os números, levantados pelo Bahia Notícias a partir de dados oficiais disponibilizados pelas prefeituras, se referem à faixa de imunização beneficiada até esta terça-feira (23), quando a capital baiana imunizou idosos até 71 anos – a listagem, portanto, não leva em consideração que, a partir desta quarta (24), Salvador vai imunizar os idosos com 70 anos .

 

A líder no quesito é Manaus (AM), que, no momento, já vacina idosos entre 60 a 69 anos. A segunda colocada na lista é João Pessoa (PB), com imunização prevista para idosos de 64 anos. Boa Vista (RR) já permitiu o acesso às doses a pessoas entre 68 e 69 anos. 

 

Brasília (DF) já faz a vacinação para idosos de 69 anos. Enquanto isto, Rio Branco (AC), Maceió (AL) e Vitória (ES) vacinaram, até esta terça, idosos até 70 anos. Salvador, por sua vez, aparece junto com Goiânia (GO) no planejamento de vacinação para idosos de 71 anos. Portanto, a capital da Bahia está atrás de oito capitais brasileiras no quesito.

 

Vale lembrar que a líder, Manaus, recebeu mais doses na distribuição do Ministério da Saúde após a segunda onda de contaminação da Covid-19 levar à falta de oxigênio nos hospitais . Ainda assim, a vacinação chegou a ser suspensa após dezenas de relatos de pessoas que furaram a fila de prioridade.

 

Confira abaixo o ranking completo:

 

1º: Manaus (69 a 60 anos)
2º: João Pessoa e Recife) (64 anos)
3º: Boa Vista (68 e 69 anos)
4º: Brasília (69 anos)
5º: Rio Branco, Maceió e Vitória (70 anos)
6º: Salvador e Goiânia (71 anos)
7º: Macapá (71 e 72 anos)
8º: São Paulo e Porto Alegre (72 anos)
9º: Natal, Aracaju, Campo Grande e São Luís (73 anos)
10º: Florianópolis (75 a 73 anos)
11º: Fortaleza e Rio de Janeiro (74 anos)
12º: Porto Velho, Curitiba e Belo Horizonte (75 anos)
13º: Cuiabá (79 a 75 anos)
14º: Teresina (76 anos)
15º: Palmas (78 anos)
16º: Belém (82 a 80 anos)

 

NÚMEROS GERAIS
Apesar de não ser a capital do país mais bem posicionada em relação ao avanço da vacinação entre as faixas etárias, Salvador é a terceira capital do país que mais vacinou pessoas. 

 

Até a publicação desta matéria, foram imunizados 239 mil soteropolitanos. A capital que mais vacinou, até o momento, é São Paulo (1.072.602), seguida pelo Rio de Janeiro (530.620).

 

O BN tentou contato com o secretário municipal de Saúde (SMS), Leo Prates, e a subcoordenadora de Doenças Imunopeveníveis da prefeitura, Doiane Lemos, com objetivo de repercutir as estratégias do município para ampliar a faixa etária de imunização. Contudo, a reportagem não obteve êxito.

Morre ex-deputado Haroldo Lima, vítima da Covid-19

 

Morre ex-deputado Haroldo Lima, vítima da Covid-19
Foto: Marcello Casal Junior/ ABr

O ex-deputado baiano Haroldo Lima faleceu, vítima da Covid-19. A informação foi divulgada pelo secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, em postagem no Twitter na manhã desta quarta-feira (24).

 

"A Bahia perdeu hoje (24) para a Covid-19 mais um dos líderes que fizeram história na luta pela democracia, Haroldo Lima. Meus sentimentos aos amigos do PCdoB e a toda sua família", compartilhou o secretário.

 

No domingo (21), veio à tona que Lima estava hospitalizado, intubado e com o quadro grave, tratando há 19 dias de enfermidades que afetaram os pulmões.

 

Ele é natural de Caetité, no Sudoeste baiano, engenheiro de formação e militante histórico no combate à ditadura. Como político, foi deputado federal por cinco mandatos .

Gasolina volta a subir, na Bahia, após Acelen anunciar aumento de 5,1%

                                                                           Empresa que administra a Refinaria Mataripe, na Bahia, a Acelen i...