segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Guedes perde exclusividade como conselheiro econômico de Bolsonaro

Guedes perde exclusividade como conselheiro econômico de Bolsonaro
Foto: Sérgio Lima / Poder360
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) havia sido convencido a enviar ao Congresso uma proposta de reforma tributária que incluísse a recriação de um tributo nos moldes da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

Apesar de ter prometido na campanha não criar novos impostos, ele mudou de posição após um esforço do ministro da Economia, Paulo Guedes.

A iniciativa, porém, encontrou um adversário de peso no Palácio do Planalto. Contrário à recriação da CPMF, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, aconselhou mais de uma vez Bolsonaro a abandonar a ideia, o que ecoou entre eleitores do presidente e o levou a desistir.

Em um contrapeso ao protagonismo de Guedes, considerado um dos fiadores da eleição do presidente, Bolsonaro tem feito consultas sobre assuntos econômicos com um grupo que foi apelidado nos bastidores de triunvirato.

Antes chamado de "posto Ipiranga" por comandar o debate da agenda econômica, Guedes agora divide as atenções do mandatário do Palácio do Planalto com Onyx e os ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

Eles são acionados quando o presidente tem dúvidas sobre que posição adotar, e o abastecem com opiniões algumas vezes diferentes das defendidas pelo ministro da Economia, como em assuntos nas áreas tributária e de privatizações.

No episódio da chamada nova CPMF - que levou à demissão do secretário da Receita, Marcos Cintra -, Bolsonaro recebeu o diagnóstico de seu grupo de conselheiros de que a proposta desgastava a imagem do governo.

Em meio à reação negativa, tanto dentro como fora do Planalto, Bolsonaro telefonou a Guedes para dizer que não aprovaria a medida e foi às redes sociais para dizer que ela ficará de fora da reforma.

"A recriação da CPMF ou aumento da carga tributária estão fora da reforma tributária por determinação do presidente", escreveu há pouco mais de duas semanas em rede social, após a demissão de Cintra.

Essa foi a maior derrota até agora enfrentada por Guedes, que viu sua proposta ser desmontada. A nova CPMF renderia R$ 150 bilhões ao ano, segundo a pasta, e serviria para desonerar outros impostos.

O ministro fez sua equipe retomar os cálculos para tentar redesenhar o modelo de reforma. Guedes voltou a defender o imposto em meio à dificuldade de se obter uma alternativa, mas isso causou ainda mais irritação.

O "posto Ipiranga" também tem sofrido um revés no debate sobre a pauta de privatizações. Com uma agenda liberal, Guedes pretendia vender todas as estatais federais. Mas, desde a época da transição, o discurso nacionalista da cúpula militar tem triunfado.

Sob pressão do núcleo fardado, 12 empresas já foram colocadas na lista das que não serão vendidas (caso de Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica, por exemplo).

As opiniões divergentes das de Guedes são ouvidas pelo presidente em meio ao aumento de pressão sobre o ministro. O titular da Economia tem sido alvo de reclamações de colegas principalmente pela escassez de recursos.

Uma das reclamações veio do ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes. Ele afirmou que os valores liberados neste mês ficaram bem abaixo do que ele esperava.

"Vou conversar com o governo, com a Economia, e ver o que eles acham menos importante para o país. É basicamente quando você tem uma corrida, um carro de Fórmula 1. Você quer aumentar a velocidade do carro e corta o motor", afirmou.

A pressão por recursos gerou declarações desencontradas sobre mudanças no teto de gastos, o que Guedes rejeita firmemente. Em meio à demanda por recursos, Bolsonaro afirmou que teria que cortar a luz de todos os quartéis do Brasil se nada fosse feito.

O porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, chegou a afirmar que Bolsonaro defendia uma mudança na lei. "Se isso não for feito, nos próximos anos a tendência é o governo ficar sem recursos para pagar despesas de manutenção da máquina pública", disse no começo do mês.

No dia seguinte, no entanto, Bolsonaro foi às redes sociais dizer que o teto tinha que ser mantido. O desencontro de afirmações é atribuído no governo a um erro de comunicação entre Ministério e Planalto e, na versão oficial, os dois estão alinhados sobre o tema.

Em meio à pressão, Guedes tem acelerado entrevistas a veículos de comunicação. Numa delas, ao ser questionado sobre o ritmo de crescimento do país, chegou a se defender dizendo que sua equipe não reduziu as projeções de crescimento durante o ano - quando, na verdade, o fez.

A projeção oficial no começo do ano era estimada em 2,5% (calculada pelo governo anterior no Orçamento de 2019). Em março, a equipe de Guedes reviu o número para 2,2%. Em maio, para 1,6%. Em julho, para 0,81%. Os números estavam em linha com as expectativas do mercado, que também cortou as previsões gradativamente diante de uma economia em ritmo menor que o esperado (a projeção oficial voltou a subir recentemente, para 0,86%).

No Ministério da Economia, membros avaliam que a pressão sobre Guedes decorre da falta de entendimento no governo e no Congresso sobre a situação do país. Técnicos precisam fazer repetidas apresentações para mostrar a realidade dos números, com despesas obrigatórias que consomem 94% do Orçamento.

Guedes conta com uma equipe alinhada, mas integrantes da pasta mencionam erros cometidos. O principal teria sido falar sobre a nova CPMF antes do fechamento da proposta. Na visão deles, isso acabou matando o plano da reforma tributária do governo antes do lançamento.

Além disso, alguns deles mencionam, mesmo com deferência a Guedes, que o ministro pondera a tomada de decisões e que isso costuma ser interpretado como demora para o avanço da agenda.

Mesmo assim, defendem que a pasta entregou diferentes ações. O envio da reforma da Previdência ao Congresso é considerada a principal, mas também são citados como exemplos a Lei da Liberdade Econômica e o acordo entre Mercosul e União Europeia.

Incêndio atinge refinaria da Petrobras em São José dos Campos

Incêndio atinge refinaria da Petrobras em São José dos Campos
Foto: Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress
Um incêndio atingiu a Revap (Refinaria Henrique Lage), da Petrobras, na tarde deste domingo (29) em São José dos Campos (SP).

O início do fogo na refinaria localizada na Rodovia Presidente Dutra ocorreu por volta das 15h15, de acordo com a Petrobras, atingindo tanques que armazenam produtos utilizados na preparação de asfalto e óleo combustível.

A fumaça escura podia ser vista de longe, segundo relato de moradores nas redes sociais. 

Foram enviadas 12 viaturas, com 29 bombeiros, para conter o fogo. Às 20h45 o incêndio havia sido contido, mas não extinto e não deixou nenhuma vítima, informou o Corpo de Bombeiros.

As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas.

Boatos: Rui e Wagner são unha e carne se completam, defende petista

Boatos: Rui e Wagner são unha e carne se completam, defende petista
Foto: Manu Dias/ GOVBA
“Eles se divertem com isso”. O comentário foi feito por um fundador do PT com amplo trânsito no Palácio de Ondina e amigo pessoal do senador Jaques Wagner. O petista ironizou os boatos “plantados” em setores da imprensa dando conta de que o governador Rui Costa e Wagner estariam rompidos. “São amigos de 35 anos. É uma amizade sólida construída bem antes de mandatos políticos”.  A fonte destacou o firme posicionamento de Wagner classificando de “descabida” a nota oficial do PT contra Rui pós entrevista do governador nas páginas amarelas da Veja. 

“Os dois se completam. São conselheiros um do outro. O que é plantado na mídia tem interesse preciso e é o mesmo conteúdo desde o início do primeiro governo de Rui em 2015. De tão boba e sem fundamento, a notícia vira piada”, ironizou o petista.  Segundo ele, quem apostar no rompimento entre Rui e Wagner vai perder o bonde da história. “ O bonde, não. O metrô”, brincou.

Dia da Secretária

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Dia da Secretária é comemorado anualmente em 30 de setembro no Brasil.
A data foi criada para homenagear as profissionais da área, realçando a importância do seu trabalho para o bom funcionamento das empresas.
As secretárias são responsáveis por ajudar na organização, logística e atendimento ao público e clientes da empresa, organização ou instituição para a qual trabalha.
Existem cursos específicos de secretariado para capacitar os profissionais que desejam seguir esta área.
Mesmo sendo as mulheres as principais homenageadas no Dia da Secretária, vale lembrar que os homens também ocupam este cargo e devem ser homenageados também.
No dia 30 de setembro de 1850 nasceu Lilian Sholes, filha do inventor da máquina de escrever, Christopher Sholes, e que viria a se tornar a primeira mulher a usar o "aparelho revolucionário" em público, tornando-se um símbolo durante a segunda fase da Revolução Industrial.
Quando Lilian completou 100 anos (1950), muitas empresas, para comemorar o centenário da filha do inventor da máquina de datilografar, decidiram criar um concurso para eleger a melhor datilógrafa.
O concurso fez muito sucesso e começou a ser repetido todos os anos. E como a maioria das participantes eram secretárias, o dia 30 de setembro passou a ser popularmente conhecido como o "Dia da Secretária".
Em São Paulo, a lei nº 1.421, de 26/10/1977, oficializa o dia 30 de Setembro como o "Dia da Secretária".

sábado, 28 de setembro de 2019

28 de Setembro – Dia da Liberdade de Expressão!

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Direito à liberdade de expressão significa a garantia de qualquer indivíduo poder se manifestar, buscar e receber ideias e informações de todos os tipos, com ou sem a intervenção de terceiros. Isto pode acontecer pelas linguagens oral, escrita, artística ou qualquer outro meio de comunicação.

A liberdade de expressão não é um direito absoluto, mas quando houver restrição, ela deve ser baseada em parâmetros claros, estritos e dentro de uma conjuntura definida. A restrição legítima é bem diferente de abuso de poder e ilegalidade.

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio estimado em R$ 5,5 milhões

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio estimado em R$ 5,5 milhões
Foto: Reprodução / G1
A Caixa Econômica Federal sorteia às 20h deste sábado (28) os números do Concurso 2.193 da Mega-Sena. Quem tiver a sorte de acertar as seis dezenas poderá levar o prêmio principal acumulado em R$ 5,5 milhões. Também são premiados os apostadores que acertarem a quina e a quadra.

Os jogos podem ser feitos até às 19h deste sábado e em qualquer casa lotérica. A aposta mínima, com seis dezenas, custa R$ 3,50.

Sindipetro aciona MPT e denuncia Petrobras por assédio moral coletivo

Sindipetro aciona MPT e denuncia Petrobras por assédio moral coletivo
Foto: Agência Brasil
O Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro) acionou o Ministério Público do Trabalho (MPT) nessa sexta-feira (27) para denunciar a Petrobras, por assédio moral coletivo. Diretor de comunicação do sindicato, Radiovaldo Costa apontou que os diretores da estatal vem "pressionando, assediando, intimidando e ameaçando os trabalhadores".

"Na visão do Sindipetro a Petrobras hoje pratica, de forma escancarada, assédio moral pressionando assediando, intimidando e ameaçando os trabalhadores ou a escolherem um outro estado para serem transferidos ou a aderir o Plano de Demissão Voluntária (PDV)", disse Radiovaldo.

O posicionamento da empresa, sem diálogo com os trabalhadores e a maneira como eles vem sendo tratados foi duramente criticado pelo sindicato. "A Petrobras busca descartar de forma vergonhosa esses trabalhadores, sem levar em conta a sua história, a dedicação de anos e anos a empresa, de estudo, capacidade técnica adquirida", lamentou. 

O Sindipetro planeja responsabilizar judicialmente os gerentes da Petrobras na Bahia. "Levamos [ao MPT] provas, elementos desse assédio, que é crime, estamos inclusive querendo responsabilizar judicialmente esses gerentes", completou Radiovaldo. 

Capoeiristas debatem estratégias para aprovar Projeto de Lei Moa do Katendê

Capoeiristas debatem estratégias para aprovar Projeto de Lei Moa do Katendê
Foto: Reprodução/Rede Brasil de Festival
Capoeiristas de Salvador vão se reunir e debater neste domingo (29) estratégias para mobilizar adeptos do esporte e sensibilizar a sociedade pela aprovação do projeto de lei Moa do Katendê (23.281/19), que trata da salvaguarda e incentivo da Capoeira no estado através da implementação da capoeira nas escolas da Bahia, proposta apresentada pela deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) na Assembleia Legislativa (AL-BA). A reunião, chamada de "Capoeira, eu defendo!", é parte do calendário de atividades do Capoeira em Movimento Bahia e acontece às 9h, na Casa dos Sete Candeeiros, em Salvador.  O encontro faz parte da programação da Reunião do Conselho da Salvaguarda da Capoeira na Bahia.

Heptacampeonato Baiano do Bahia completa 40 anos

Heptacampeonato Baiano do Bahia completa 40 anos
Foto: Divulgação / EC Bahia
Um feito marcado para sempre na história do Bahia. Há 40 anos, o Esquadrão de Aço conquistava o Baianão pela 7ª vez seguida, a maior conquista de um clube baiano em âmbito estadual. 
Foto: Divulgação / EC Bahia 
Entre 1973 e 1979 só deu Bahia no Estadual, e quatro jogadores participaram de todas as conquistas. O maestro Douglas, o volante Baiaco, o zagueiro Sapatão, e Fito, autor do gol do título de 79 no triunfo sobre o Vitória por 1 a 0. 

Na manhã deste sábado (28), o Bahia relembrou a sequência histórica de títulos. De acordo com o clube, o hepta consolidou o clube como "a maior potência do futebol da Bahia e fez sua torcida crescer consideravelmente". 

NÚMEROS
Entre 73 e 79, o Bahia disputou 228 jogos pelo Estadual, com 142 triunfos, 75 empates e apenas 11 derrotas. 419 gols marcados e 102 sofridos. Em 1975, o Esquadrão foi campeão invicto, e ficou 50 jogos sem perder entre 74 e 76. 

Já em 1977, a equipe ficou 12 partidas sem sofrer gols. Um ano antes, o time marcou impressionantes 96 gols em 36 jogos. 

Congresso apoia novo tributo sobre consumo e rejeita CPMF, diz pesquisa

Congresso apoia novo tributo sobre consumo e rejeita CPMF, diz pesquisa
Foto: Reprodução/EBC
Uma reforma tributária que unifique todos os tributos indiretos federais, estaduais e municipais sobre bens e serviços tem o apoio de 68% dos parlamentares, de acordo com levantamento da consultoria Prospectiva. A oposição a essa proposta, muito próxima das discussões que ocorrem hoje na Câmara e no Senado, é de 26%. Os outros não sabem ou não responderam.

A substituição da tributação sobre a folha de pagamentos por um imposto sobre movimentações financeiras, como a antiga CPMF, por outro lado, é rejeitada por 60% e apoiada por 29% dos entrevistados. 

Essa é uma hipótese defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, mas que já foi descartada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).

O fim de todos os tributos e sua troca pelo imposto único sobre movimentações financeiras tem menos resistências: 53% são contra e 38% a favor.

A tributação de dividendos, a criação de um imposto verde sobre carbono e de uma taxa para serviços digitais de grandes empresas de tecnologia são apoiadas por cerca de 50% dos parlamentares e têm rejeição em torno de 40%. Esses temas aparecem como sugestões de parlamentares nas emendas aos textos que tramitam na Câmara e no Senado.

O levantamento faz um recorte sobre a posição de cada bancada, apenas na Câmara.

O apoio ao novo tributo sobre o consumo é maior entre deputados que se dizem da "base condicionada" do governo (74%), o que inclui o chamado "centrão", e de oposição (68%) do que entre os da base aliada de fato (63%). Partidos do "centrão" são os responsáveis pela apresentação e relatoria da proposta da Câmara.

A substituição da tributação da folha pela CPMF tem apoio na base bolsonarista na Casa (47% a favor e 35% contra), mas não entre a "base condicionada" (44% a favor e 50% contra) e a oposição (27% a favor e 70% contra).

Na pesquisa, foram ouvidos 196 deputados federais e 21 senadores (37% dos parlamentares), sendo parte das consultas por telefone, com amostra proporcional ao tamanho das bancadas partidárias, de 3 a 13 de setembro. A margem de erro é de 5%, e o intervalo de confiança, de 95%.

Quando confrontados com detalhes selecionados das propostas em tramitação, uma parcela dos parlamentares entrou em contradição.

Questionados sobre quais tributos devem ser extintos, o apoio é maior à unificação somente do PIS, da Cofins e do IPI (66%). Embora os parlamentares consultados não tenham sido informados, essa opção só inclui tributos federais e é uma hipótese em análise no Ministério da Economia.

A consultoria atribuiu a contradição à falta de conhecimento dos parlamentares em relação às propostas.

O apoio ao texto do Senado (PEC 110), destacadas informações de que haverá também substituição de outros tributos, como ICMS (estadual) e ISS (municipal), e de que a alíquota será única para todo o país, cai para 51%. A rejeição sobe para 36%.

Em relação ao texto da Câmara (PEC 45), quando informados que ela também mexe no ICMS e no ISS, e destacada a informação de que haverá autonomia para estados e municípios determinarem sua parcela da alíquota total, a oposição à proposta (44%) supera numericamente o apoio (42%), mas é um empate na margem de erro.

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Saques do FGTS para nascidos entre maio e agosto começa nesta sexta (27)

Saques do FGTS para nascidos entre maio e agosto começa nesta sexta (27)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por Kelly Oliveira
O pagamento de até R$ 500 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) começa nesta sexta-feira (27) para os trabalhadores nascidos em maio, junho, julho e agosto com poupança ou conta-corrente na Caixa Econômica Federal. A Caixa Econômica Federal iniciou neste mês o depósito automático para quem tem poupança, seguindo calendário de mês de nascimento.
A Caixa já liberou o pagamento para as pessoas nascidas janeiro, fevereiro, março e abril no dia 13 deste mês. Para trabalhadores nascidos em setembro, outubro, novembro e dezembro, o pagamento será feito a partir do dia 9 de outubro de 2019.
Segundo a Caixa, cerca de 33 milhões de trabalhadores receberão o crédito automático na conta poupança. Os clientes do banco que não quiserem retirar o dinheiro têm até 30 de abril de 2020 para informar a decisão em um dos canais divulgados pela Caixa: site, Internet Banking ou aplicativo no celular.
Os trabalhadores que têm conta-corrente precisam autorizar o crédito automático, por meio do Internet Banking.
De acordo com a Caixa, o crédito automático para quem tem poupança só será realizado para o correntista que abriu a conta até o dia 24 de julho de 2019.
Para aqueles que não têm conta na Caixa, o calendário começa no dia 18 de outubro, para os nascidos em janeiro, e vai até 6 de março de 2020, para os nascidos em dezembro:
Foto: Arte EBC

Bolsonaro dá posse a Aras e pede colaboração na política

Bolsonaro dá posse a Aras e pede colaboração na política
O presidente Jair Bolsonaro pediu nesta quinta-feira que o novo procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, “colabore” com as “boas políticas” do Brasil. Durante a cerimônia de posse, Bolsonaro afirmou que a escolha para o cargo foi difícil, em função dos diversos quadros no Ministério Público Federal (MPF) que poderiam assumir a função e classificou Aras como “guerreiro”. Em seu discurso, Aras não falou sobre Operação Lava-Jato e afirmou que a tônica de sua gestão será o "diálogo".
 
Aras teve a indicação chancelada na quinta-feira, com 68 votos a favor e 10 contra no Senado. A nomeação dele foi publicada também na quinta, em edição extra do Diário Oficial da União.
 
— Peço a Deus que ilumine o doutor Aras, que ele tome boas decisões, interfira onde tenha que interferir e colabore, como sei que é da tradição dele, com as boas politicas de interesse de nosso querido Brasil. Todos nós ganhamos com essa indicação — disse Bolsonaro.
 
No discurso, o presidente defendeu que o Ministério Público permaneça independente e “extremamente responsável”:
 
— O governo continua com o doutor Aras chegando agora... Ele não é governo, é guerreiro que vai ter em uma de suas mãos a bandeira do Brasil, e na outra, a Constituição.
 
Bolsonaro também ressaltou que o cargo agora ocupado por Aras engloba uma série de obrigações:
 
– A responsabilidade dele (Aras) é enorme, e muita coisa de interesse do nosso querido Brasil passa pelo Ministério Público. Nós sabemos da importância desse órgão nos destinos da nossa nação. Não é apenas fiscal da lei. Outras atribuições cabem a ele. Em grande parte, nós, brasileiros, estaremos perfeitamente alinhados com suas decisões. Ministério Público tem que continuar altivo, independente e, obviamente, extremamente responsável.

FONTE: O Globo

Janot diz que cogitou matar Gilmar Mendes dentro do Supremo quando era PGR

Janot diz que cogitou matar Gilmar Mendes dentro do Supremo quando era PGR
Foto: Reprodução / Plantão Brasil
O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot disse nesta quinta-feira (26) que entrou uma vez no Supremo Tribunal Federal (STF) armado com uma pistola com a intenção de matar o ministro Gilmar Mendes, por causa de insinuações que ele fizera sobre sua filha em 2017. 

O ex-procurador narra o episódio no livro de memórias que está lançando neste mês, sem nomear Mendes, mas confirmou sua identidade ao ser questionado pela reportagem em entrevista nesta quinta-feira. "Tenho uma dificuldade enorme de pronunciar o nome desta pessoa", disse. 

Em maio de 2017, como procurador-geral, Janot pediu a suspeição Gilmar Mendes em casos do empresário Eike Batista, que se tornara alvo da Lava Jato e era defendido pelo escritório de advocacia do qual a mulher do ministro, Guiomar Feitosa Mendes, é sócia. 

O ministro do STF reagiu na época levantando suspeitas sobre a atuação da filha do procurador, Letícia Ladeira Monteiro de Barros, que é advogada e representara a empreiteira OAS no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). 

"Num dos momentos de dor aguda, de ira cega, botei uma pistola carregada na cintura e por muito pouco não descarreguei na cabeça de uma autoridade de língua ferina que, em meio àquela algaravia orquestrada pelos investigados, resolvera fazer graça com minha filha", diz Janot no livro. "Só não houve o gesto extremo porque, no instante decisivo, a mão invisível do bom senso tocou meu ombro e disse: não."

Na entrevista, ele disse que seu plano era matar Gilmar Mendes antes do início da sessão no plenário do STF. "Na antessala, onde eu o encontraria antes da sessão", afirmou. O ex-procurador disse que não entrou no plenário do tribunal armado. 

Em entrevistas à revista Veja e ao jornal O Estado de São Paulo, Janot acrescentou que pretendia se suicidar depois de matar Gilmar Mendes. 

Segundo o relato do ex-procurador, que se aposentou em abril deste ano e voltou à advocacia, o episódio ocorreu perto do fim do seu segundo mandato à frente da Procuradoria-Geral da República, que ele chefiou por quatro anos. 

Em seu livro de memórias, "Nada Menos que Tudo" (Planeta), escrito com a colaboração dos jornalistas Jailton de Carvalho e Guilherme Evelin, Janot faz um balanço de sua atuação à frente da Operação Lava Jato e rebate as críticas que recebeu durante sua atribulada gestão.

Lula livre? STF faz mundo político entrar em ebulição após rever sentenças com delações

Lula livre? STF faz mundo político entrar em ebulição após rever sentenças com delações
Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) criou uma jurisprudência que deve gerar uma ebulição no sistema político brasileiro. Ao analisar um caso concreto da Operação Lava Jato, os membros da Suprema Corte entenderam que o réu delatado tem direito a prazo extra nas alegações finais após as considerações dos delatores. A medida impacta em diversos casos da operação e o mais emblemático é também o do preso mais famoso: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa decisão pode resultar, enfim, na realização do sonho de petistas: Lula livre.

Independente da interpretação jurídica da questão, a conclusão do julgamento gera um enorme burburinho na cena política. A corrida agora será para que as defesas dos condenados, principalmente pelo ex-juiz Sérgio Moro, tentem enquadrar seus clientes nos parâmetros definidos pelos ministros. Se assim o conseguirem, a anulação das sentenças vai gerar reviravoltas das mais diversas, desde o reinício dos processos até a liberdade de presos já condenados. Ou seja, o STF deixou muitos aliados de Lula em estado de alerta para a possibilidade de que o ex-presidente, atualmente cumprindo pena no caso do tríplex do Guarujá, esteja fora das grades em pouco tempo.

A Corte não é política. Ou melhor, não deveria ser. Porém, ao avaliar um processo assim, em meio a todo interesse e toda a tensão em torno do assunto, provoca um tsunami de expectativas para todos os envolvidos na Lava Jato. Os réus ganham um fio de esperança que há muito tempo não se vislumbrava. É um freio de arrumação que pode reeditar os rumos de uma das maiores operações de combate à corrupção, conforme pregam integrantes da força-tarefa, com destaque à trupe de Curitiba (PR).

A reação, inclusive, tende a ser imediata. É muito provável que, logo após essas linhas serem escritas, nomes como Deltan Dallagnol e o próprio Sérgio Moro se manifestem em defesa do que já foi realizado pela Lava Jato e tratem a decisão do STF como um acinte e um ataque aos “heróis da Nação”. Muitos outros políticos, especialmente os símbolos do antipetismo, também vão seguir essa onda e, para além da ebulição esperada, deve haver uma massificação de ataques aos ministros da Suprema Corte. É um roteiro fácil de prever nos primeiros momentos, porém bem difícil de antever com o passar do tempo.

Não que o STF deva se curvar a essa pressão. Mas não se enganem se virmos lembretes de que com “um cabo e um soldado” poderiam fechar a Corte. Sim, teremos que conviver com muitas variações de críticas à possibilidade de anulações das sentenças. Entretanto, vale ressaltar, o descuido não foi dos ministros. A falha, muito provavelmente, veio do fato de que os paladinos da moralidade acreditam que não erram. Mas não só erram, como podem ter provocado a derrocada de tudo que os próprios “heróis” criaram. E, se Lula estiver livre, a culpa não será apenas do STF. Pode imputá-la também a Moro, Dellagnol e aqueles da Lava Jato que tentaram colocar o carro na frente dos bois.

Lava Jato deflagra operação contra funcionários do Banco do Brasil

Lava Jato deflagra operação contra funcionários do Banco do Brasil
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (27) mais uma nova fase da operação Lava Jato. Desta vez, doleiros e funcionários do Banco do Brasil são alvos por supostamente praticarem lavagem de dinheiro. 

Segundo o G1, são cumpridos sete mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP) e um em Natal (RN). Os policiais federais cumprem as ordens judiciais nas casas dos funcionários da instituição financeira e em uma agência de câmbio. Não há buscas em agência ou sede do Banco do Brasil.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), esta etapa da Lava Jato investiga três gerentes e um ex-gerente do Banco do Brasil que atuaram para facilitar a realização de operações de lavagem de dinheiro entre os anos de 2011 e 2014. As movimentações superaram R$ 200 milhões.

Bolsonaro distorce decisão do TSE para defender punição a jornal

Bolsonaro distorce decisão do TSE para defender punição a jornal
Foto: Isac Nóbrega/PR
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) distorceu nesta quinta-feira (26) uma decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para defender uma punição para a Folha de S. Paulo. Bolsonaro disse erroneamente, em sua live nas redes sociais, que a corte eleitoral decidiu nesta quinta que "não houve disparo em massa pelo WhatsApp pelo candidato Jair Bolsonaro".

"No ano passado, a Folha de S.Paulo, sempre a Folha, né!? Impressionante, tudo começa com a Folha. Fez uma matéria me acusando de disparar em massa WhatsApp, né, para fins eleitorais. A Folha publicou e o que o PT fez? Entrou com uma ação no TSE. E o que o TSE fez? apurou, está certo? E a decisão saiu hoje. Hoje o TSE decidiu: não houve disparo em massa pelo WhatsApp pelo candidato Jair Bolsonaro e ponto final. Então, houve o fake news da Folha. E depois deu trabalho ao TSE. Agora, tinha de ter uma punição para o PT. Tinha de ter uma punição para a Folha de S.Paulo. Não pode publicar as coisas. É comum acontecer isso daí", disse.

Não houve, porém, qualquer decisão do TSE neste sentido. Mais tarde no Twitter, Bolsonaro voltou ao assunto e disse que havia sido "absolvido" pelo TSE, outra informação que não procede. "O TSE decidiu hoje que não houve disparos em massa de mensagens via WhatsApp durante campanha eleitoral pelo então candidato à Presidência da República, @jairmessiasbolsonaro . Mais uma narrativa montada pelos canalhas jogada na latrina!", escreveu.

Bolsonaro se refere a uma ação movida pela coligação liderada por seu opositor na disputa, Fernando Haddad (PT), que pediu uma investigação contra o hoje presidente da República por abuso de poder econômico. A ação foi baseada na reportagem "Fraude com CPF viabilizou disparo de mensagens de WhatsApp na eleição", publicada em dezembro de 2018 pela Folha de S. Paulo.

Nela, o jornal traz relatos e documentos que detalham como operam as empresas que fazem o envio de mensagens em massa pelo WhatsApp. A reportagem mostra ainda como a rede de empresas recorreu ao uso fraudulento de nome e CPF de idosos para registrar chips de celular e garantir o disparo de lotes de mensagens em benefício de políticos.

Entre as agências envolvidas no esquema está a Yacows. Especializada em marketing digital, ela prestou serviços a vários políticos e foi subcontratada pela AM4, produtora que trabalhou para a campanha do presidente Bolsonaro. Trata-se de uma das duas ações que a coligação de Haddad entrou TSE sobre o envio massivo de conteúdo via aplicativo de mensagem. A segunda ação já se encontra no plenário da corte, mas houve um pedido de vista.

O relator da ação citada por Bolsonaro, o corregedor-geral de Justiça Eleitoral Jorge Mussi, de fato proferiu uma decisão nesta quinta. Mas nela Mussi negou pedidos de produção de prova feitos pelo advogados de Haddad e abriu prazo para as alegações finais de ambas as partes.

Depois dessa etapa, falta ainda manifestação do Ministério Público Eleitoral e só posteriormente o caso segue para o plenário do TSE --momento em que tanto Mussi quanto os demais ministros do tribunal eleitoral apresentarão os seus votos e haverá uma decisão da corte do tribunal sobre o tema.

Em sua live, Bolsonaro acusou a Folha de S. Paulo de publicar fake news e reafirmou que não houve disparo massivo de mensagens via WhatsApp por sua campanha. "Eu quero ver o que os jornais vão publicar amanhã, se é que vão publicar alguma coisa sobre a decisão do TSE no dia de hoje. Repito, segundo o TSE não houve disparo em massa pelo WhatsApp por ocasião da campanha eleitoral do candidato Jair Bolsonaro. Ponto final", afirmou.

Na decisão desta quinta, Mussi negou uma série de pedidos da coligação de Haddad, autora da ação. Os advogados do petista haviam solicitado, por exemplo, que a Folha de S. Paulo entregasse arquivos e documentos citados na reportagem. Também houve pedido para que o WhatsApp fizesse o mesmo, além de requerimentos de quebra dos sigilos fiscais e telefônicos de empresas mencionadas no texto.

Foi pedido ainda a oitiva de dois repórteres que assinam o texto, além de outras testemunhas. A defesa de Bolsonaro, por sua vez, solicitou a oitiva de uma testemunha. Mussi negou todos os pedidos feitos pelos advogados do petista e determinou que o depoimento da testemunha de Bolsonaro fosse juntado ao processo. Sobre a requisição de documentos à Folha de S. Paulo, Mussi alegou que isso encontra "vedação na garantia constitucional do sigilo da fonte".

Já em relação à oitiva de testemunhas, o corregedor-geral de Justiça Eleitoral disse que elas "de nada acrescentariam de útil e necessário ao esclarecimento dos fatos relatados na petição inicial". A quebra dos sigilos, de acordo com Mussi, deve ser medida "excepcional" e não se aplica no caso, uma vez que há "fragilidade do único elemento probatório" da ação". "Representado em uma única matéria jornalística, intitulada 'Fraude com CPF viabilizou disparo de mensagens de WhatsApp na eleição".

O relator diz então que as pessoas citadas na reportagem em nenhum momento admitiram qualquer ilegalidade relativa à campanha de Bolsonaro e que houve aprovação das contas eleitorais da coligação do presidente da República. "Dada à excepcionalidade das requisições solicitadas pela parte autora, conclui-se que inexistem fundamentos idôneos que apontem para a legalidade, a necessidade e a utilidade da quebra dos sigilos constitucionais, porquanto os fatos envolvendo as pessoas, as empresas e a campanha dos investigados estão devidamente esclarecidos nos autos", diz Mussi.

"Desse modo, além do próprio cidadão espanhol negar a denúncia, inexistem indícios materiais que sustentem as dúvidas lançadas na reportagem de dezembro de 2018, estando esses acontecimentos devidamente esclarecidos pela reportagem do jornal Folha de S. Paulo/UOL de 18.6.2019 [na reportagem "Empresas contrataram disparos pró-Bolsonaro no WhatsApp, diz espanhol"] "Incorreria a Justiça Eleitoral, sem dúvida, no constrangimento ilegal das prerrogativas constitucionais dos cidadãos e das empresas envolvidas na reportagem se concedesse as requisições", conclui o juiz.

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