O deputado federal baiano Luiz Argôlo (SD), pode ter o seu futuro político definido nesta terça-feira (14), por seus companheiros de parlamento. O processo contra Argôlo acusa quebra de decoro parlamentar por asssociação à negócios ilegais com o doleiro Alberto Youssef, preso na operação Lava Jato da Polícia Federal.
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados marcou para amanhã votação do parecer do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) sobre o processo contra o baiano. No plenário 11, às 15 horas, acontece a reunião para ser lido e discutido o relatório apresentado por Marcos Rogério (PDT-RO).
O deputado baiano teve sua situação agravada com o depoimento de Meire Poza, ex-contadora de Youssef, à CPI da Petrobras. Na oportunidade, Meire afirmou que Argôlo, além de receber dinheiro do doleiro, ganhou de presente um helicóptero. Entretanto, o parlamentar nega todas as acusações.
Independente do resultado, Argôlo só constitui a Casa até 31 de dezembro, quando acaba o seu mandato, uma vez que o candidato não conseguiu a reeleição para 2015. Porém, o mesmo é o primeiro deputado mais votado depois da lista de eleitos, sendo o primeiro suplente da sua coligação.
Caso cassado, o prejuízo será grande, pois assim ele estará enquadrado na lei da ficha limpa, ficando inelegível por oito anos a partir da perda do mandato.
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