Foto: Agência Brasil
Apesar dos líderes dos partidos de oposição (PSDB, Democratas, Solidariedade e PPS) negarem ter fechado um acordo com o governo para que determinados nomes fossem convocados para depor na CPI mista da Petrobras, ele existiu. De acordo com fontes do Bahia Notícias em Brasília, os blocos firmaram o acordo para que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto e a senadora paranaense Gleisi Hoffmann (PT) não fossem chamados. Porém, enquanto a oposição queria chamar o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, o governo ameaçou convocar Leonardo Meirelles, um dos supostos laranjas do doleiro Alberto Youssef. A divergência retrata a fragilidade da Comissão, que estaria “morta e enterrada pelas delações premiadas” dadas por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e pelo próprio Youssef, acossado pela Operação Lava Jato. Mesmo assim, o presidente licenciado da Transpetro, Sérgio Machado e Renato Duque podem ser ouvidos a contragosto do governo, já que a oposição insistiu nos nomes. A decisão será feita na terça-feira (11). A oposição estaria articulando a continuidade da CPI em 2015 porque já contaria com dados da delação premiada. Nos corredores do Congresso, circula a ideia de que não saiu nada de concreto da CPMI da Petrobras até agora.
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