Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
O ex-presidente da Petrobras e atual secretário de Planejamento da Bahia, José Sérgio Gabrielli, foi alvo de críticas, nesta segunda-feira (17), do presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, por permanecer no primeiro escalão estadual mesmo tendo dirigido a petroleira durante parte dos esquemas desvelados pela Operação Lava Jato. Para Geddel, “é um exemplo ruim para um partido que diz que vai apurar tudo”. “Acho que isso mostra o modus operandi do PT, que vai apurar, que vai fazer isso e aquilo. O ´doutor´ Gabrielli foi presidente da Petrobras quando da ocorrência desses escândalos. Está sendo investido pelos órgãos de estado, tem os bens bloqueados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e continua secretário de Planejamento”, criticou o peemedebista, que é oposição ao governo da Bahia. Na última sexta (14), o Conselho de Administração da Petrobras pediu abertura de ação civil contra 15 colaboradores da empresa, entre elas o ex-presidente. Geddel, no entanto, pondera sobre o contra-argumento comum em situações desse tipo. “Vão dizer que não queremos julgar, porque não teve um julgamento definido. Faça então como [o ex-presidente] Itamar Franco. Afasta do cargo enquanto as investigações estão acontecendo, apura. Se comprovado o envolvimento, mantém afastado. Se não fica comprovado, faz um pedido de desculpa público”, sugeriu o peemedebista.
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