Foto: José Cruz/ Agência Brasil
Os comitês eleitorais dos deputados e senadores eleitos arrecadaram R$ 200 milhões a mais do que os atuais membros do Congresso conseguiram juntar há quatro anos. A campanha dos novos 513 deputados federais saiu 34% mais cara. Já os novos 27 senadores arrecadaram 16% mais do que a média dos seus futuros colegas, eleitos em 2010. Pela primeira vez, os novos parlamentares angariaram uma cifra de 10 dígitos para se eleger. Foram R$ 721 milhões arrecadados pelos deputados federais e R$ 124 milhões obtidos pelos 27 novos senadores. O custo cresceu 11% acima da inflação do período. Somando-se os R$ 274 milhões gastos pelos 54 senadores eleitos em 2010, o custo total chega a R$ 1,1 bilhão. Os dados de 2014 foram compilados pelo Estadão Dados com base nas prestações de contas divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os dados corrigidos dos pleitos anteriores foram extraídos do site asclaras.org.br, organizado pela ONG Transparência Brasil. As empresas custeiam a maior parte da fatura da eleição para o Congresso. Foram R$ 553 milhões doados por pessoas jurídicas, o equivalente a 77% do total. Outros R$ 148 milhões vieram de pessoas físicas e os R$ 20 milhões restantes foram financiados pelo Fundo Partidário, ou seja, o Tesouro.
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