Luciano Simões pai cedeu cadeira para Luciano Simões Filho em 2015
O deputado estadual Luciano Simões (PMDB) não estará na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) na próxima legislatura, mas deixará seu DNA em uma das cadeiras do parlamento, já que emplacou o seu primogênito, Luciano Simões Filho (PMDB), eleito com 58.319 votos nas eleições deste ano.
Se depender da orientação do pai, o candidato de Simões Filho à presidência da Alba será Marcelo Nilo (PDT), como toda a futura bancada oposicionista, que deve preferir o continuísmo ao ser responsável pela hegemonia petista no estado, já que o PT comanda o Executivo e agora disputa o Legislativo.
Em conversa com o site, Luciano Simões, o pai, brincou com a possibilidade de Rosemberg Pinto (PT) presidir à Alba. O petista anunciou candidatura ao cargo nesta quarta-feira (20).
“O risco que a Assembleia corre com a eleição de Rosemberg é ele indicar para a Superintendência Administrativa Sérgio Gabrielli [ex-presidente da Petrobras e atual secretário de Planejamento do governo baiano] e para a Diretoria Administrativa Nestor Ceveró [ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró]”, desdenhou.
Tanto o futuro de Gabrielli quanto de Cerveró é incerto. Ambos são citados na Operação Lava Jato. Além disso, uma auditoria interna realizada na Petrobras reconheceu a responsabilidade de Gabrielli e Cerveró nas irregularidades da compra da refinaria de Pasadena, no Texas, prejuízo estimado em US$ 792,3 milhões.
Durante a gestão Gabrielli na Petrobras, Rosemberg assumiu a Gerência de Comunicação para o Nordeste e depois a assessoria especial da presidência da petrolífera brasileira.
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