terça-feira, 16 de dezembro de 2014

‘Vou disputar a presidência do PDT’, promete Nilo ao admitir divergência com Félix Jr.

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Questionado se uma eventual derrota na disputa pelo comando do PDT o alocaria em outro espaço, Nilo rechaçou a hipótese de se desfiliar | FOTO: Reprodução/Jornal Grande Bahia |
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Marcelo Nilo (PDT), afirmou nesta segunda-feira (15) que possui “uma divergência com Félix Jr.” e que a situação dentro do PDT está “insustentável”. “Eu vou disputar a presidência do PDT na Bahia”, anunciou Nilo, durante almoço com jornalistas para fazer o balanço do ano legislativo. As razões para o embate entre ele e o atual dirigente estadual do PDT, deputado federal Félix Jr. são “divergências políticas” e não “pessoais”, de acordo com Nilo. “Não tenho nada contra o deputado federal Félix Jr. Gosto dele, é uma pessoa muito educada. Mas o meu clima com ele está insustentável”, sugeriu o pedetista, candidato ao quinto mandato consecutivo à frente do Legislativo baiano. Conforme previsão dele, as eleições para transformar o comitê provisório do PDT em definitivo devem acontecer até junho.
“Estive com o presidente [Carlos] Lupi e na quarta ou na quinta-feira ele vem à Bahia para apresentar os critérios para a eleição”, indicou. Nilo, no entanto, não soube precisar as razões para o início da cizânia e da disputa política com Félix Jr. “Acredito que foi quando eu falei que se o PDT apoiasse a eleição de ACM Neto eu sairia do partido”, divagou. O presidente da Alba se referiu ainda sobre uma fala que teria sido proferida pelo seu aliado em uma reunião de diretório como uma das razões para as divergências. Segundo Nilo, após sua saída de um encontro com discussões acaloradas, Félix Jr. teria dito a interlocutores que “o partido não tem espaço para os dois”.
Questionado se uma eventual derrota na disputa pelo comando do PDT o alocaria em outro espaço, Nilo rechaçou a hipótese de se desfiliar. “Não saio do PDT”, assegurou. Sobre a razão inicial da cizânia política, Nilo, todavia, admitiu uma postura menos incisiva caso o partido decida apoiar uma eventual tentativa de reeleição de ACM Neto em 2016. “Não veto o PDT para apoiar ACM Neto”, prometeu, contextualizando com o pleito do deputado estadual Bruno Reis (PMDB). “O deputado Bruno Reis fez um pleito, um pedido para que eu não vetasse. Não seria justo com a oposição”, completou

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