Na estação mais esperada do ano, o verão, os cuidados contra a dengue e a febre chikungunya devem ser redobrados. As temperaturas elevadas e as chuvas irregulares favorecem a reprodução do mosquito transmissor das doenças, o aedes aegypti.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Francisca Lúcia Oliveira, reforça que é fundamental a participação dos moradores na prevenção da febre chikungunya e da dengue. Ela diz que entre as medidas ao alcance de todos estão o armazenamento correto do lixo e a remoção de todos os objetos que possam acumular água.
Os ovos do mosquito são depositados em água parada e podem sobreviver por mais de um ano à espera de um clima propício para se desenvolver. Entre os principais criadouros estão vasos, pneus, garrafas, caixas d’água, ou seja, tudo que possa acumular água.
Durante o ano, a Secretaria Municipal de Saúde, através da Divisão de Vigilância Epidemiológica, realizou diversas ações nos bairros, sobretudo aqueles que registram maior número de notificações, visando conscientizar a comunidade a eliminar os criadouros do aedes e, consequentemente, controlar o surgimento de novos casos da febre chikungunya e da dengue.
Foram feitas visitas domiciliares, nas quais os agentes de endemias orientaram os moradores, bem como o bloqueio de bomba costal e tratamento focal e perifocal. Também foram desenvolvidas atividades de educação em saúde nas escolas, acompanhamento e monitoramento de todos os casos suspeitos e mutirões de limpeza.
CONTROLE
Na primeira semana oficial do verão não foram registrados novos casos de febre chikungunya em Feira de Santana. Segundo dados do boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira, 29, os 816 casos confirmados no último levantamento, há uma semana, se mantiveram.
BOLETIM
A partir da 41ª semana epidemiológica ocorreu uma redução no número de casos suspeitos devido as ações desenvolvidas no município como: mutirões de limpeza, faxinaços, visitas domiciliares, tratamento focal e perifocal, bloqueios com a bomba costal, caminhadas com a par-ticipação da comunidade local, acompanhamento e monitoramento dos casos pela Equipe Técnica da Vigilância Epidemiológica, realização de atividades de educação em saúde e divulgação das formas de prevenção através dos meios de comunicação.
Até a semana 52 (27/12/2014), foram notificados 1444 casos suspeitos de chikungunya, destes 816 casos confirmados, 165 casos descartados e 463 continuam em investigação.
O município apresenta pontos positivos frente as ações realizadas pela Secretaria Muni-cipal de Saúde - Vigilância Epidemiológica, juntamente com a Secretaria de Comunicação, Secre-taria de Serviços Públicos, 2ª DIRES, PACS/PSF, parceiros voluntários e a população local.
A partir da 41ª semana epidemiológica ocorreu uma redução no número de casos sus-peitos devido as ações desenvolvidas no município como: mutirões de limpeza, faxinaços, visitas domiciliares, tratamento focal e perifocal, bloqueios com a bomba costal, caminhadas com a par-ticipação da comunidade local, acompanhamento e monitoramento dos casos pela Equipe Técnica da Vigilância Epidemiológica, realização de atividades de educação em saúde e divulgação das formas de prevenção através dos meios de comunicação.
Até a semana 52 (27/12/2014), foram notificados 1444 casos suspeitos de chikungunya, destes 816 casos confirmados, 165 casos descartados e 463 continuam em investigação.
Os 1444 casos suspeitos com informações clínicas, apresentaram os seguintes sinto-mas: artralgia, cefaléia, mialgia, exantema, edema e casos com prurido. As semanas epidemio-lógicas de início dos sintomas 35 a 40 concentraram 840 (58,17%) do total de casos suspeitos para o período (Figura 1). Os casos suspeitos estão concentrados na faixa etária de 35 a 49 anos com 422 (29,22%), seguida da faixa etária 20 a 34 anos com 387 (26,80%) e faixa etária 50 a 64 anos com 250 (17,31%). O sexo feminino predomina com 956 (66,20%) e masculino com 488 (33,80%).
BAIRROS COM NOTIFICAÇÕES
Foram notificados casos em 77 localidades do município, entre os quais o bairro George Américo apresentou 473 (32,75%) notificações, seguido pelo bairro Campo Limpo com 246 (17,03%), Sítio Novo com 64 (4,43%), Cidade Nova com 50 (3,46%), Sobradinho com 45 (3,11%), Distrito Jaguara (Povoado Rio do Peixe) com 39 (2,70%), Parque Ipê com 32 (2,21%), Pedra Ferrada com 23 (1,59%), Pampalona com 20 (1,38%), Gabriela com 19 (1,31%), Rua Nova com 17 (1,17%) e Queimadinha com 16 (1,10%) notificações.
CASOS CONFIRMADOS
Até 26/12/2014, foram confirmados 816 (21 laboratório e 795 Clínico Epidemiológico) ca-sos de chikungunya residentes do município de Feira de Santana. Estes casos não relatam viagem a países com transmissão da doença, sendo considerados casos autóctones. Os sinais e sintomas mais frequentes foram mialgia, artralgia, febre, edema e cefaleia. Um paciente hospitalizado, sendo acom-panhado pela Instituição Hospitalar e Vigilância Epidemiológica, não foi registrado óbito por chikun-gunya até o momento.
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