Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Em delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa afirmou à força-tarefa da Operação Lava Jato que o executivo Rogério Santos de Araújo, diretor da Odebrecht Plantas Industriais e Participações, foi quem sugeriu a ele que “abrisse conta no exterior” para receber propinas da empresa no montante de US$ 23 milhões. De acordo com Costa, o diretor da Odebrecht “mandou depositar o valor integral, entre 2008 e 2009”. A construtora fechou contrato bilionário com a Petrobras em 2009, alvo das investigações da força-tarefa. Segundo o Estadão, o ex-diretor da Petrobras disse que abriu conta por intermédio de “uma pessoa indicada” por Araújo. Segundo Costa, o indicado pelo diretor da Odebrecht chamase Bernardo Freiburghaus, da Diagonal Investimentos Agente Autônomo de Investimentos Ltda., no Rio de Janeiro. Procurado em sua casa, a informação foi de que ele estaria viajando. A Odebrecht nega veementemente o que classifica de “alegações caluniosas do réu confesso e exdiretor da Petrobras”. A empresa rechaçou “qualquer pagamento ou depósito em suposta conta de qualquer executivo da estatal”.
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