Foto: Jhonatã Gabriel/GOVBA
Apesar de ser considerado “aliado de primeira hora” do prefeito ACM Neto (DEM), o PTN está em negociações com o PT – de acordo com o governador do Estado, Rui Costa. O Petista afirmou, nesta quinta-feira (8), que começou uma conversa com os dirigentes do PTN para formar uma aliança no governo do estado, durante visita a Nova Redenção, na Chapada Diamantina. O partido, que é da base de Neto, ficou com relações estremecidas após perder a presidência da Câmara Municipal (CMS) e ficar sem vaga no primeiro escalão do secretariado da capital baiana. A sigla tem cinco vereadores na Casa e teria um acordo com Neto e com o presidente reeleito da CMS, Paulo Câmara (PSDB), para assumir o cargo – que não foi cumprido. A informação de que a conversa entre o governador e dirigentes do partido foi confirmada por fontes dentro da sigla, porém não foi detalhado o conteúdo do encontro. Na Assembleia Legislativa, a bancada do PTN possui três deputados, Carlos Geilson, vinculado à oposição no legislativo estadual, e Alex Lima e Alan Castro, que ensaiam uma aproximação com a base governista. Além do PTN, o governador também disse estar discutindo a situação do PDT – que faz parte tanto da base de Rui quanto do prefeito de Salvador – para que a sigla pare de apoiar o DEM. Só depois de resolver essa articulação é que o petista irá conversar com o PRB, outro partido que reza para dois santos na política baiana no momento, mas que, segundo ele, não é prioridade. "Não tenho nada programado para o PRB", decretou. Líder do governo na Assembleia, o deputado estadual Zé Neto (PT) não demonstrou muita preocupação com uma posição formal do PRB – que apoiou Souto na disputa estadual, mas logodemonstrou interesse em voltar para a aba governista. “A bancada do PRB na AL-BA já tem um contato bom com o governo. Nunca tive muita dificuldade com eles”, avaliou. Segundo Zé Neto, a conversa do PTN e do PT não passa por seu crivo. “Eu estou na periferia dessa discussão. É uma conversa do governador com eles”, relatou. Rui prometeu, ainda nesta quinta, que até o final de janeiro fecha todos os cargos do segundo escalão. Desta forma, poderá acomodar todos os aliados – os de antigamente e os quase de agora – como PTN e PRB.
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