Fotos: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Após a decisão da Justiça em proibir que eventos não esportivos sejam realizados na Arena Fonte Nova, o vereador Henrique Carballal (PT) acusou o governador Rui Costa (PT) de cometer um “crime contra a população” com o prejuízo que a medida pode causar aos cofres públicos. “Aquilo ali foi uma PPP (Parceria Público-Privada) e, à época, ele (Rui Costa) era secretário da Casa Civil. Como é que o governador diz que está enxugando a máquina com corte de gastos e quer dar de mãos beijadas R$ 90 milhões por ano a OAS e a Odebrecht?”, questionou, em mais uma demonstração de revolta com o seu partido. Ainda de acordo com Carballal, o promotor de Justiça Sérgio Mendes, do Ministério Público da Bahia (MP-BA) deve questionar também o Estado. “A Arena, para funcionar, precisou do crivo do MP. Como é que agora acontece isso e eles não representam contra o Estado? O Estado tem que se posicionar”, cobrou. Em agosto de 2014, Carballal, segundo a coluna Tempo Presente, negociou a aprovação da nova Lei do Silêncio. A nova legislação, que já estaria votada e só espera o aval do prefeito ACM Neto (DEM), criaria zonas de exclusão em Salvador, onde se permite som até 110 decibéis - inclusive na Fonte Nova. A 3ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, no entanto, é contra a lei do silêncio, aprovada pela Câmara (com a ajuda de Carballal). A liminar afirma que o Município não tem competência para estipular zonas de exclusão de limite de ruído.
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