Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Em encontro realizado nesta quarta-feira (25), com a presidente Dilma Rousseff (PT), os governadores do Nordeste defenderam a taxação de grandes fortunas como uma nova forma de financiar a saúde. No documento entregue à presidentes, os mandatários pediram também que as políticas de desenvolvimento regional e de distribuição de renda, os investimentos em curso do PAC sejam mantidos. Na avaliação do governador Rui Costa (PT), este é justamente o momento de apontar prioridades; diante do ajuste fiscal, "é preciso afunilar e alinhar". Na Bahia, obras de infraestrutura hídrica e de logística, a exemplo de duplicação de rodovias e da implantação da Ferrovia de Integração Oeste Leste são alguns dos empreendimentos do PAC imprescindíveis, conforme pontuou o governador. "Essas obras são estruturantes, fazem parte da política de desenvolvimento regional. E a autorização de crédito pelo Ministério da Fazenda é fundamental para que possamos manter o nível de emprego e atividade", assinalou Rui Costa. O grupo composto por governadores de diferentes filiações partidárias compilou um posicionamento político num segundo documento divulgado também nesta quarta-feira. No texto, eles defendem valores democráticos. O governador Rui disse que "um dos pilares fundamentais de qualquer país democrático é o respeito às eleições diretas, em que o povo escolhe seus governantes e, portanto, a eleição é um valor universal", pontuou ao alertar que é preciso a manutenção do Estado de Direito no país, sob pena de colocar em risco a Constituição Brasileira. O encontro produziu ainda uma carta que será entregue à presidente Dilma.
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