Foto: Reprodução / Correio
Um dos retratos ainda marcantes de Salvador e que revela a história da capital baiana ao longo de seus 466 anos, comemorados neste domingo (29) é o Centro Histórico. No entanto, os casarões do Pelourinho tem pouco o que celebrar nesta data. Segundo reportagem do Correio, um levantamento apontou 1,4 mil imóveis em ruínas, ou subutilizados e desocupados em uma das áreas mais antigas da cidade. Um dos exemplos da decadência do local é o casarão da Rua Alfredo Britto, construído entre os anos de 1700 e 1750, que já foi símbolo de poderio econômico em já abrigou – ao longo de três séculos – casa de engenho, bordel, pensão, terreiro de candomblé, antiquário e galeria de arte. O imóvel há dez anos não tem dinheiro para manutenção nem para obras de reforma. De acordo com o presidente da Associação dos Comerciantes do Centro Histórico de Salvador (Acopelô), Lener Cunha, desde 2004, 94 empresas fecharam as portas no trecho da Rua Chile até o Carmo. Encerraram atividades ali, bares, restaurantes, agências de viagem e turismo, entre outros negócios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário