Centrais sindicais farão um Dia Nacional de Paralisação contra o PL da Terceirização, as medidas provisórias 664 e 665 e o ajuste fiscal, em defesa dos direitos e da democracia.
O ato está sendo chamado pela CSP-Conlutas, CTB, CUT, Nova Central, UGT, Intersindical. A Força Sindical optou por não aderir ao dia, mas liberou seus sindicatos a participar.
Em apenas três meses, o Congresso Nacional mais conservador do período pós-1964 aprovou mais ataques aos direitos da classe trabalhadora do que em todo o governo militar (1964-1985). A toque de caixa, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei nº 4330, que amplia a terceirização para todas as áreas das empresas e, agora, está aprovando as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, que restringem acesso a benefícios previdenciários, seguro-desemprego e abono salarial.
As MPs 664 e 665 fazem parte do pacote de ajuste fiscal elaborado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy e foram anunciadas pelo governo no dia 30 de dezembro do ano passado, sem qualquer debate com a categoria. Mas os trabalhadores não vão aceitar essas retiradas de direitos que foram conquistados em tantos anos de luta. No dia 29 de maio vamos às ruas mostrar a indignação da classe trabalhadora!
Outras iniciativas também apontam o dia 29 com várias categorias paradas. Os professores de universidades federais anunciaram greve a partir do dia 28 de maio, um dia antes da paralisação nacional. Além de outros setores como professores estaduais e municipais, e outros setores do funcionalismo público que já estão em greve e prometem adesão à data.
Vamos para o Brasil!
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