Foto: Eduardo Paranhos/Sindisaude
O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde-Ba) se manifestou na tarde deste sábado (20) contra o cancelamento do adicional de insalubridade de 1.518 servidores da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), resultado de recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) acatada pela Secretaria da Administração do Estado (Saeb). De acordo com o governo do Estado, foram identificadas irregularidades no pagamento na prática remuneratória desses adicionais. O Sindisaúde se posicionou contra a “repercussão prejudicial que tal medida causará ao orçamento desses servidores e suas famílias, quanto pela forma utilizada pelo governo para efetivá-la”. A entidade afirma que os profissionais da Sesab, sejam do grupo saúde ou técnico-administrativos, “são submetidos a uma política de remuneração injusta, com reajustes anuais pífios, que não repõem as perdas inflacionárias, e planos de carreiras cuja regulamentação deveria ter sido realizada desde 2012”. Ainda de acordo com o sindicato, a suspensão do adicional representará uma perda na remuneração correspondente a 30% a 40% do salário básico da categoria. O sindicato afirma que as entidades de classe já haviam procurado o governo para discutir a supressão do adicional, mas que apesar de ter anunciado “inicialmente que estaria fazendo estudo e que os ajustes seriam discutidos”, a Saeb, “de maneira unilateral”, divulgou o corte já na folha do mês de junho. Para deliberar uma medida para “reverter” a supressão da insalubridade, o Sindisaúde realiza assembleia no próximo dia 30, às 16h, na sede do Sindicato dos Bancários, a Avenida Sete de Setembro.
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