Ainda não chegou ao fim o impasse entre a justiça italiana e a brasileira, para a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, que aconteceria nesta quarta-feira (24). O executivo foi condenado por envolvimento no processo do mensalão, mas fugiu para a Europa com um passaporte falso, para não ser preso. O conselho do estado italiano marcou para o dia 22 de setembro uma nova audiência para avaliar o processo de extradição, sob o argumento de que as garantias apresentadas pelo governo brasileiro não foram suficientes para que Pizzolato cumpra pena em presídio no país. O Ministério da Justiça italiano tem 60 dias para certificar que as garantias de direitos humanos apresentadas pela Justiça brasileira sejam válidas. O ex-diretor do Banco do Brasil foi condenado no processo do mensalão a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Desde fevereiro ele está preso em Maranello, na Itália.
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