Fotos: Luana Ribeiro / Bahia Notícias
Apesar das tensões na base aliada do governo Rui Costa (PT) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o secretário-geral do PSB, Rodrigo Hita, também superintendente da Defesa Civil baiana, garante que o partido se sente contemplado pelo governo do estado. “O PSB se sente contemplado pelo governo Rui Costa, mas não pelo tamanho do partido. Nós queremos fazer política pública. Estamos em uma posição que podemos ajudar na cultura do estado, no comércio, na Junta Comercial (controlada pelo PSB), acelerar os processos”, minimiza Hita. O dirigente afirmou que a ausência da deputada Fabíola Mansur (PSB) na primeira prova de fogo do governo na AL-BA, a votação do reajuste dos servidores estaduais, não foi por motivos de insatisfação com Rui Costa, e sim por “questões pessoais”. “No dia seguinte a essa eleição ela compareceu, votou tranquilamente, não houve nenhuma repressão nossa. O governo nos procurou, perguntou onde ela estava, porque não estava votando, mas foi só isso. Acho que as lideranças têm que entender que há alguns casos em que os deputados não poderão comparecer”, avalia.
Em relação a possibilidade de fusão do PSB com o PPS, Hita opina que são apenas especulações: “essa discussão perdeu um pouco de força. O PSB hoje está em uma posição tranquila, que não é nem de governo nem de oposição. É uma posição que não me agrada, mas para outro partido, seria um momento de janela fantástico”. Porém, caso a fusão realmente se concretize, não há possibilidade, de acordo com o secretário-geral, de aliança com o prefeito ACM Neto (DEM). “Acho que estão fazendo muita especulação. O prefeito trabalhou muito pela fusão do DEM com o PTB, por isso as pessoas estão fazendo comentário”, comenta. Para Hita, o gestor procura uma aliança “de mais peso” para as eleições de 2016.
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