Após moção, governo diz que presença de PM não tem relação com negociações

Professores na ocupação do prédio da SEC | Foto: Aduneb

Após professores das universidades estaduais publicarem moção de repúdio à “inabilidade política de negociação” da gestão Rui Costa, na qual relatam ter sofrido constrangimentos por equipe da Rondesp, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação, informou em nota que continua o diálogo com os docentes e que a negociação é “conduzida por representantes das secretarias estaduais da Administração, Educação e Relações Institucionais”. Ainda de acordo com o comunicado, “a presença da Polícia Militar no prédio da Secretaria da Educação não teve relação alguma com a negociação”. “A polícia estava garantindo a segurança do local, onde estava acontecendo a manifestação”, diz a SEC. Em relação à pauta de reivindicação dos grevistas, o Governo da Bahia garantiu enviar à Assembleia Legislativa da Bahia o projeto de lei que revoga a Lei 7176/97, que dispõe sobre a organização das universidades estaduais, no prazo de 60 dias. “Com a revogação, será criada nova lei que garante mais autonomia às universidades”, diz a pasta. No mesmo prazo, o governo se compromete a implementar as promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho que já tramitam nas secretarias da Educação e Administração. Para este ano, o governo assegura também que remanejará 252 vagas entre as classes da categoria, “viabilizando um volume maior de promoções para os docentes das quatro universidades”. A nota afirma também que o orçamento das universidades para 2015, que totaliza R$ 1.126.500 bilhão, já está garantido “na sua integralidade, sem contingenciamento”. O montante representa, de acordo com o governo, 10,3% em relação ao ano passado.