Foto: Renata Farias/ Bahia Notícias
A Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) registrou, em 2014, um total de 20.839 pessoas cadastradas para doação de medula óssea no estado. Até junho deste ano, já foi alcançado o número de 15.091 possíveis doadores. O simples procedimento de coleta de 5 ml de sangue pode aumentar a chance de vida de diversas pessoas, em todo o mundo, que aguardam por um transplante de medula óssea. Um desses candidatos à cirurgia é o baiano, de 11 anos, Tiago Lopes. Natural do município de Cansanção, na região do Sisal da Bahia, o garoto se deslocou com a mãe para Salvador para realizar tratamento, indisponível em sua região, ao ser diagnosticado com leucemia mieloide aguda. “Existe a leucemia linfoide aguda, que é mais comum na infância, e a leucemia mieloide aguda, que é menos comum. O que muda de uma para outra é o tecido que gera a doença. No caso da leucemia linfoide aguda, o prognóstico é melhor, com uma chance de 80% de cura só com quimioterapia, principalmente na infância. Já a leucemia mieloide aguda é mais agressiva e tem um índice de cura de apenas 50% só com a quimioterapia. Há ainda a leucemia mieloide aguda de alto risco, que é o caso de Tiago. A chance de cura só com quimioterapia é mínima”, explicou a oncologista Juliana Costa, que acompanha o tratamento de Tiago desde o início no Hospital Martagão Gesteira.
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