Ao abrir a reunião com 27 governadores nesta quinta-feira, no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff defendeu seu mandato, deixando claro que, a despeito da ameaça de um impeachment, ficará no cargo até 2018. Segundo informações do jornal O Globo, seu discurso durou 32 minutos, e a presidente afirmou que o país passa por um período de transição, mas, segundo a chefe de Estado, o pior já passou.
No início da fala, Dilma fez uma espécie de mea culpa e atribuiu o não cumprimento de promessas eleitorais a fatores como a crise internacional, a queda nos preços das commodities e a desvalorização do real frente ao dólar, que ajudou a aumentar a inflação.
Ao se dirigir aos governadores, a presidente conclomou os mesmos para uma série de iniciativas, como a reforma do ICMS, que terá repercussões macroeconômicas para o crescimento e geração de empregos.
A reforma do imposto foi considerado controverso, principalmente para os gestores estaduais do Nordeste, a exemplo do próprio Rui Costa, que afirmava ter muita dúvida sobre o fundo de compensação para estados prejudicados com a possível unificação do imposto.
Dilma apelou aos governadores para que apresentem projetos do plano de infraestrutura e logística, para o período de 2015 a 2018. Segundo a presidente, a expectativa é de que a inflação comece a cair a partir do próximo ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário