segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Reeleitos, dois deputados baianos trocaram governo por oposição na Câmara

Reeleitos, dois deputados baianos trocaram governo por oposição na Câmara
Foto: Montagem/ Bahia Notícias
A Bahia tem dois dos 30 deputados mais “vira-casacas”, de acordo com o Estadão.  Arthur Maia (SDD), em 2011, concordou com 98% dos projetos do governo federal e, quatro anos depois, deu amém apenas para 25% das propostas. Ouvido pelo Bahia Notícias, Maia disse que “obviamente” ingressou no grupo de oposição à presidente Dilma Rousseff. “Desde a campanha de 2014 que eu fui para a oposição. Ou acabamos com o governo da Dilma ou ela acaba com a gente”, afirmou o parlamentar, que é ligado ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ainda de acordo com Maia, Dilma foi a presidente que mais teve apoio dos deputados, mas não soube aproveitar a vantagem. “A Dilma começou com um enorme número de parlamentares. Para você ter ideia, o Collor tinha 100 deputados, Fernando Henrique Cardoso tinha entre 100 e 150, Lula nunca teve mais de 200 deputados. Dilma tinha 350. Nunca se deu tanto crédito a uma presidente para fazer as reformas, mas ela se dedicou ao populismo mais chulo que se tem notícia neste país, como diminuir de forma irresponsável e demonstrando falta de conhecimento a taxa de juros e preço da energia”, exemplificou. Maia refutou ainda o título de “vira-casaca” e disse que, se ele é vira-casaca, o povo brasileiro também é. “Sou vira-casaca, o povo brasileiro também é. Ela foi eleita e agora só tem 7% de aprovação. Se o Estadão chama a gente de vira-casaca, também chama o povo”, comparou. Outro que mudou de lado do primeiro mandato da presidente Dilma para o segundo é o deputado Erivelton Santana (PSC). Segundo o Basômetro, em 2011, Santana deu sim a 88% das propostas de Dilma. Hoje, com a presidente em baixa, ele referendou 42% dos projetos. O Bahia Notícias tentou contato com o deputado, mas não conseguiu. No Basômetro, a taxa de governismo mede o alinhamento de cada parlamentar às orientações do líder do governo na Câmara nas votações. Se o deputado votar sempre da mesma forma que o líder do governo, sua taxa será 100. Se o fizer em metade das votações, a taxa será 50, e assim por diante.

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