Obras do Forte de São Marcelo podem ser afetadas | Foto: Manu Dias/GOVBA
As obras do programa do governo federal PAC Cidades Históricas podem ser paralisadas na Bahia no próximo ano por conta de atraso no repasse de pagamento. De acordo com informações recebidas pelo Bahia Notícias, não há verba para custear as obras que estão em andamento no estado: a Catedral Basílica, a Igreja de São Domingos, a Igreja do Passo, o Forte de São Marcelo, as edificações do Conjunto da Rua da Conceição da Praia e o Memorial do Frontispício. Fontes do BN acreditam ser possível que algumas das empresas venham a dar férias coletivas para os funcionários a partir de 2016, em função da falta de pagamento. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável por tocar as obras, teria um compromisso a realizar - entre vencidos e a vencer - a ser paga até o dia 30 de dezembro, em torno dos R$ 20 milhões. Porém, fontes afirmam que o órgão recebeu apenas R$ 700 mil em dezembro para fazer frente aos contratos. Procurado pelo BN, Mario Vitor Bastos, coordenador do PAC Cidades Históricas na Bahia, negou que a situação seja tão alarmante, apesar de reconhecer que há atraso no repasse das verbas. "Todas as obras estão em andamento, nenhuma foi paralisada até então. Naturalmente no final do ano sempre ocorre um atraso no pagamento, mas as obras do PAC tem verba garantida", afirmou o arquiteto, que ressaltou que as obras mais adiantadas são as da Igreja de São Domingos e a do Forte de São Marcelo. Segundo Bastos, o PAC Cidades Históricas tem verba garantida de cerca de R$ 58 milhões, dos quais R$ 28,5 milhões já foram pagos, e todas as obras contratadas serão concluídas. "Eventualmente a gente pode ter uma demora a mais no lançamento de outras obras. Temos uma licitação em andamento que é da Igreja da Purificação em Santo Amaro, que o edital vai ser no dia 13, além de mais 20 ações em análise em Brasília", afirmou.
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