Em 2015, a Assembleia Legislativa da Bahia se revigorou com uma renovação de 33% dos deputados estaduais. Os ‘pratas da Casa’ deram espaço aos neófitos no Legislativo. A única coisa que não mudou nesta legislatura foi a cadeira de presidente. Marcelo Nilo foi reeleito, pela quinta vez consecutiva, e completará 10 anos no comando da Casa, caminhando já para o sexto mandato ininterrupto.
Quatro novatos se destacaram nesta legislatura e ganharam o prêmio de destaque parlamentar,uma eleição realizada por jornalistas que cobrem o dia a dia da Casa. Luciano Ribeiro, Pablo Barrozo, do DEM, e Alex da Piatã e Hildecio Meirelles do PMDB foram os vencedores.
Nas votações da Casa, pouco se mudou, mesmo com a troca de governo. O ex-governador e agora ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, era conhecido por “passar o rolo compressor” e o mesmo continua acontecendo na gestão de Rui Costa. Grandes obstruções marcaram as votações. E em 2015, o legislativo baiano registrou a segunda maior obstrução da história: 36 horas na votação do empréstimo de 400 bilhões de dólares ao governo do estado.
Um dos momentos mais marcantes do parlamento baiano foram as cenas de luta protagonizadas por servidores e seguranças da Alba durante votação do pacote de mudanças trabalhistas do servidor público. Os trabalhadores e estudantes foram vítimas de puxões, empurrões e agressões.
A tentativa de extinguir o Tribunal de Contas dos Municípios chamou a atenção da população baiana. O único órgão de controle externo das contas públicas foi alvo da fúria do presidente da Alba que recrutou parlamentares para uma comissão que analisaria a necessidade de se manter um órgão como o TCM.
O presente de Natal que o governador Rui Costa concedeu a Assembleia Legislativa da Bahia também foi um dos fatos marcantes do ano: uma suplementação de R$ 26 milhões.
Para saber mais fatos do ano, assista o vídeo completo da retrospectiva.
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