Agricultores que dependem de sisal estão tapando buracos em rodovia baiana como forma de buscar seu sustento. Reportagem do site Calila Notícias mostra que a falta do vegetal por conta da seca tem levado trabalhadores a buscar alternativas de sobrevivência.
Na BA-144, entres ps municípios de Várzea Nova e Morro do Chapéu, no Centro Norte baiano, três frentes de trabalho foram montadas por agricultores que aproveitam a atual situação da estrada para minimizar os transtornos causados pelos buracos na pista. Eles utilizam pá e carros de mão para carregar e jogar areia e cascalho nas crateras formadas em cerca de 80 quilômetros de malha viária. O esforço é recompensado por motoristas que passam pela rodovia estadual.
“Depois de um dia de trabalho recebendo vinte e cinco centavos, cinquenta [centavos], um real, a gente consegue até cinquenta reais no dia”, revelou o agricultor Adailton Souza Pereira, de 22 anos, que é casado e pai de três filhos. Pereira já está desde a paralisação em toda a região dos motores de processamento do sisal por conta da estiagem, há cerca de oito meses.
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