O presidente do Bahia, Marcelo Sant'ana, garante que segue em busca de reforços para a sequência da equipe na temporada. Logo após o triunfo sobre a Juazeirense, pela Copa do Nordeste, o dirigente concedeu entrevista coletiva e aproveitou para apontar as principais carências do elenco, mas preferiu não dar prazo para as chegadas de atletas.
"Toda vez que a gente fala em número e prazo, a chance de se complicar é grande. Temos carências, precisamos reforçar o sistema defensivo. Ter atletas que permitam mudar o ritmo no segundo tempo, com velocidade. Estamos conversando para suprir essas carências e também do próprio time titular que tem começado as partidas", disse.
O dirigente aproveitou a oportunidade para ratificar que dificilmente os jogadores afastados do elenco (Maxi Biancucchi, Gabriel Valongo e Jailton) vão ser reintegrados ao elenco. "Acredito eu que seja muito difícil voltarem a ser reintegrados. O entendimento é que o rendimento não condiz com o investimento. Tiveram oportunidades no ano passado e nos momentos complicados nenhum dos três correspondeu", destacou.
Sant'ana revelou também que o trio teve propostas para deixar o clube, mas preferiu seguir no Fazendão. "Nossa decisão foi de aceitar propostas e afastamos. Todos os jogadores tiveram proposta oficiais para deixar o Bahia. Não tiveram interesse. Talvez queriam continuar a treinar na academia. O Maxi teve duas propostas. O Guarani do Paraguai era uma proposta de dois anos. O Jailton teve oito propostas, preferiu não deixar o clube. O Valongo teve três, preferiu continuar. Acredito que eles estão satisfeitos com o quadro que estão no Bahia", completou o mandatário.
Por fim, o presidente ressaltou que não entende a comoção que se formou por causa do afastamento de Gabriel Valongo. "Acho que o Valongo é um tema que se alonga tanto e que não entendo o porquê. O Fausto, irmão dele, teve uma história maior no clube. Se ele tivesse o compromisso que o irmão dele teve, continuaria no Bahia. Não entendo porque se alongar em um jogador que não tem grande história no Bahia. Não é só a partida, é o complemento de um trabalho. E a avaliação que tivemos é que não merece a continuidade. Não tenho nada contra ele. Mas é questão profissional que temos que avaliar", concluiu Marcelo Sant'ana.
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