Foto: Cláudia Cardozo / Bahia Notícias
A polêmica da proximidade do procurador-geral de Justiça, indicado pelo governador do Estado, com o Executivo, que pode levar a influências do chefe do Executivo nas decisões do chefe do Ministério Público da Bahia (MP-BA), também foi tema de um dos blocos do debate entre candidatos ao posto, realizado na tarde desta quarta-feira (3). Segundo o atual procurador-geral, Márcio Fahel, que pleiteia mais dois anos no cargo, os agentes púbicos também são indivíduos políticos. "Um agente deve ser desinibido para conversar com qualquer agente político que diálogo com qualquer membro da sociedade e não pode haver preconceitos com político", defendeu. Na avaliação de Millen Castro, “é um desafio fiscalizar quem indica para o cargo”. O promotor Pedro Maia sustentou que “o MP deve se comunicar de forma independente e republicana com todos os setores da sociedade, atuando com imparcialidade”. Para Ediene Lousado, a “interlocução deve ser feita de forma autônoma”. Já segundo Alexandre Cruz, o candidato com discurso mais combativo durante o debate, a questão não está no mecanismo de escolha, mas nos “homens que operam esse mecanismo”. Ainda de acordo com ele, o procurador-geral deve “ocupar o cargo sem pensar em projetar-se em uma carreira”.
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