Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) afirmou, em delação premiada, que o processo de aquisição da Refinaria de Okinawa pela Petrobras, em 2006, seguiu os mesmos moldes da compra da Refinaria de Pasadena e que “acredita que o mesmo esquema de pagamentos de propinas, já investigado no Caso Lava Jato, repetiu-se”. De acordo com o senador, preso em novembro de 2015 em uma operação oriunda na Lava Jato, Armando Trípodi, então chefe de gabinete do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, era “o grande articulador interno daquele presidente, atuando em nome do mandatário maior da Petrobras”. Apesar de citar Gabrielli e Trípodi, Delcídio não se recorda “quem relatou as ilicitudes levadas a efeito na refinaria de Okinawa”. No documento da delação, homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, não aparecem expressamente o nome de pessoas implicadas, sendo apontados genericamente “diretores da Petrobras”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário