O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), mantém ressalva de não ter convidado formalmente ninguém para integrar seu eventual governo, em respeito ao Senado Federal, que decidirá sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), mas nomes já começam a ser ventilados em uma possível gestão peemedebista. É o caso do presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, que poderá assumir o ministério da Articulação Política, caso o impeachment da mandatária brasileira seja aceito pelo Senado. O trabalho de articulador político do governo federal atualmente é do ex-chefe da Casa Civil e atual ministro-chefe do Gabinete da Presidência da República, Jaques Wagner (PT), adversário político de Geddel na Bahia. A revelação de uma possível escolha de Geddel para a função foi feita pelo próprio vice-presidente, em entrevista ao jornal O Globo. “Ainda não decidi quem seria [o articulador político], caso eu assuma mesmo a Presidência. Mas o Geddel, que se dá bem com todo mundo no Congresso, poderia exercer esse papel. Mas é algo que não está decidido ainda”, afirmou Temer. O vice-presidente fez questão de ressaltar que os ministros indicados por partidos aliados devem ter “familiaridade com a área, com competência demonstrada no setor e nomes reconhecidos e respeitados”.
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