Após delegados de Polícia Civil da Bahia (PC-BA) decidirem em assembleia geral extraordinária, entregar os cargos caso o governo não cumpra as exigências da categoria, durante uma reunião que aconteceu na segunda-feira (12), no Salão Imperial do hotel São Salvador, o delegado geral da (PC-BA), Bernardino Brito Filho, garantiu que não haverá interrupção de investigações.
Em nota à imprensa a assessoria de comunicação da Secretaria e Segurança Pública (SSP-BA), informa que as Delegacias Territoriais e Especializadas da Polícia Civil seguem funcionando normalmente, prestando o atendimento à população e garantindo que os serviços oferecidos sejam cumpridos. O órgão também informou que nenhum movimento de entrega de cargos foi registrado pela instituição nesta quarta-feira (14). O delegado-geral da PC, Bernardino Brito Filho, garantiu que não haverá interrupção de investigações.
No que diz respeito aos processos de interceptação telefônica, a nota informa que o líder da Polícia Judiciária explicou que estas ações funcionam nesse formato atual há 16 anos. “Estamos dentro da legalidade, atestado por parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e autorizado pela presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA)”, disse Brito, acrescentando que utiliza os mesmos moldes do executado pelo Ministério Público da
Bahia.
O chefe da PC destacou que as interceptações ocorrem sob a coordenação e condução dos delegados responsáveis pelas investigações que demandam este tipo de prática, sendo cabível à Secretaria da Segurança Pública, nestes casos, apenas o serviço técnico de coleta das informações.
Bernardino finaliza afirmando que não haverá suspensão de interceptações previstas.
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