Em entrevista ao jornal Folha, ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, afirmou que espera do Poder Legislativo um maior comprometimento com medidas para tirar o país das dificuldades.
"O Congresso não deve ser um cartório de título, apenas para carimbar", reconhece Geddel, que diz que o Legislativo precisa entender que tirar o Brasil da crise "não deve ser um papel só do governo, mas dele também".
Ainda em entrevista, o peemedebista explicou que para ter uma base aliada mais sólida, ele promete uma maior participação do PSDB e DEM nas decisões do governo a partir de agora. Na busca de solucionar as crises com os dois aliados, que surgiram na fase da interinidade, Geddel promete fazer uma "DR [discutir a relação] de vez em quando".
Sobre Dilma Rousseff, ele diz que, depois de ter o mandato cassado será "um poste sem luz". “Eu não levo em conta o que diz, a partir de agora, a ex-presidente Dilma Rousseff, porque ela volta a ser o que era: um poste sem luz”.
Avalia ainda que o PT voltará para a "prateleira" e afirma que o ex-presidente Lula, apesar de ter espaço na sociedade, "não representa mais o que representou no passado". “Vai voltar para a prateleira e depois volta para o debate", porque passa por momento de "grandes dificuldades e perda de credibilidade e bandeiras”, afirmou.
Geddel disse também que o presidente mudou de ideia e não vai mais aumentar o número de ministérios, desistindo de recriar o Desenvolvimento Agrário. E que Temer pode fazer mudanças nos ministérios do Planejamento e Turismo, ocupados por interinos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário