Em coletiva de imprensa após o triunfo contra o Atlético-PR por 3 a 2, dentro do Barradão, neste domingo (6), o técnico do Vitória, Argel Fucks, justificou as substituições de Flávio e Euller, que foram vaiados pela torcida. "Não é demérito sair com 30, 25 minutos do primeiro tempo, eu já fiz isso no Internacional várias vezes", afirmou ao falar da saída do volante para entrada de Cárdenas.
Questionado sobre o time titular, o treinador deu a entender que errou nas escolhas. "O treinador pode errar, mas tem que errar por ação, não por omissão. Eu não tenho medo no futebol, eu gosto de pagar para ver.(...) O futebol tem pressa, precisa mudar, até porque era um jogo decisivo".
Porém, Argel explicou as opções por três volantes no meio-campo. "O Atlético é uma equipe de muita qualidade, para mim foi a que mais trouxe dificuldade. São Paulo, Cruzeiro, Botafogo, Grêmio não, mas o Atlético é diferente. Tem muita qualidade, jogadores diferentes, rodados, se a gente deixa jogar eles gostam de jogar".
O comandante rubro-negro aproveitou para elogiar a parte física da equipe. "A nossa equipe sobrou na parte física, no segundo tempo os jogadores deles estavam caindo com câimbras, mas é fantástico o trabalho do Reverson e do Ângelo. O time correu muito, a parte técnica é importante, mas o que prevaleceu foi a parte física".
Sobre a discussão entre Marinho e Victor Ramos, o técnico garantiu que não fugiu do seu controle e minimizou a confusão. "É um time de homens, os jogadores vão discutir, bater boca e a gente vai apaziguar. Trato eles como cuido dos meus filhos, às vezes dá carinho mas também dá chineladinha. Acho legal porque há uma indignação, no calor da partida não dá para pedir por favor, com licença, muito obrigado. Eu sou o treinador, o comando é meu. Todo mundo se entende, recupera a confiança e volta para jogar a guerra".
Nenhum comentário:
Postar um comentário