Embora o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha liberado o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) para disputar a presidência da Câmara dos Deputados, adversários do democrata acreditam que a Corte pode ter outro entendimento.
Quatro ações no STF que questionavam a candidatura de Maia foram relatadas pelo ministro Celso de Mello. Eles alegavam que a reeleição seria inconstitucional, já que é vedada a recondução de dirigentes da Câmara na mesma legislatura. No entanto, Maia defende que a norma não se aplica a ele, que se elegeu para um mandato-tampão de seis meses após a renúncia do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Embora tenha negado pedido de liminar para vetar a candidatura de Maia, Mello, em suas decisões, não cravou se considera ou não ilegal a recondução de um parlamentar eleito para um mandato-tampão. Esta brecha é que tem alimentado esperanças nos adversários de Rodrigo Maia.
Celso de Mello alegou que mesmo candidatos eleitos por voto popular podem ter suas eleições impugnadas posteriormente.
Além do desgaste no âmbito da sua candidatura questionada, Maia é citado na delação de Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, como beneficiário de R$ 600 mil. A planilha o identifica pelo apelido "Botafogo". As informações é do jornal Folha de S. Paulo.
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