O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, conversou com o senador Tasso Jereissati (CE), comandante interino do PSDB.
De acordo com o Blog do Josias, eles falaram sobre a hipótese de afastamento do presidente da República. Tasso queria saber o que Maia faria se o trono lhe caísse no colo.
Segundo blog, o substituto constitucional de Michel Temer esboçou alguns compromissos. Entre eles o de manter a equipe econômica, retomar a reforma da Previdência e higienizar o gabinete ministerial. Chegou mesmo a dizer que não hesitaria em deslocar do Planalto o seu sogro, Moreira Franco, hoje ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência.
Ainda segundo o colunista, após o encontro, Tasso e outros tucanos, que não suportavam a ideia de ter que chamar Rodrigo Maia de presidente da República, passaram a tratá-lo como um mal menor diante do caos —ou de Temer, que avaliam ser a mesma coisa. A cúpula do DEM assegura que não há uma conspiração contra Temer.
Na noite de quarta-feira (5), às vésperas de voar para a reunião do G-20, na Alemanha, Temer reuniu seus ministros para cobrar lealdade e empenho na obtenção de votos para derrubar na Câmara a denúncia que o acusa de corrupção.
Entre os ministros que ouviram o apelo estava, por exemplo, Fernando Bezerra Filho (Minas e Energia). Horas antes, seu pai, o senador homônimo Fernando Bezerra (PSB-PE), conversava sobre o esfarelamento de Temer com o colega Agripino Maia, presidente do DEM, partido do ministro Mendonça Filho (Educação), outro auxiliar a quem Temer dirigiu seus apelos.
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