Foto: Divulgação
O ingresso de deputados estaduais do PSL no Pros, sem alarde, foi uma medida para reagrupar forças dentro da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, a entrada de Alan Castro, Jurandy Oliveira e Manassés na sigla não indica que eles decidiram disputar as eleições do ano que vem pela legenda. Ao se filiarem ao Pros, como comunicaram no Diário do Legislativo do dia 20 de setembro deste ano, os parlamentares formaram na Casa o bloco Pros-PSL, liderado por Castro. Segundo o apurado pela reportagem, este foi o objetivo principal dos deputados. Com a formação do bloco parlamentar, eles passam a ganhar algumas prerrogativas, como maior tempo para discursos na tribuna e indicações em comissões, além de participação no Colégio de Líderes. Soma-se a isso o fato de, enquanto grupo independente, mas alinhado ao governador Rui Costa, ganharem força política de barganha junto ao chefe do Executivo baiano. A articulação surgiu tempos após o ex-presidente da Casa, Marcelo Nilo (PSL), fazer uma manobra para retirar deputados do PSL, levando a agremiação a perder o bloco formado na AL-BA, também liderado por Castro. Entretanto, alguns deputados ainda não descartaram a ideia de partir para o PSD, sigla do presidente Angelo Coronel. Os parlamentares vão esperar o desenrolar dos fatos políticos até março, quando abre a janela partidária para migrações. Conforme informações recebidas pelo BN, Alan Castro é quem está mais propenso a fazer parte do grupo político de Coronel e do senador Otto Alencar. Nos bastidores, ele já admite que a sigla será seu ninho político no próximo ano. Conta a favor sua proximidade com o mandatário da AL-BA e a maior capilaridade da agremiação, que comanda o maior número de cidades no estado. Dos três novos integrantes do Pros, Manassés é o mais decidido a continuar. Para o ingresso no partido, lhe foi prometida uma candidatura a deputado federal, além de uma posição de liderança na sigla. As condições lhe apetecem. Entretanto, caso o acordo não seja cumprido, o parlamentar não descarta também integrar o ninho dos social-democratas.
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