Foto: Divulgação / Rodrimar
O grupo Rodrimar, que é alvo da investigação mais recentemente aberta sobre o presidente Michel Temer, atua no porto de Santos “sem respaldo” de um contrato com o poder público. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o governo federal informou que o grupo tem somente autorização de liminares que sustenta a atuação em outros dois terminais. Os contratos do grupo referente a três setores do porto encerraram em 2013 e 2014, o que levou à busca de medidas judiciais para continuar operando. Ainda na administração Dilma Rousseff, o governo planejava licitar e fazer novos contratos nas áreas ocupadas pela companhia. Documentos de consultoria da gestão Temer, no entanto, indicam que o contrato do terminal operado pela empresa Pérola – que tem o Rodrimar como sócio – não está mais vigente. "Pode-se supor que a empresa está explorando a área irregularmente". O terminal de granéis da Pérola tem tamanho equivalente a três campos de futebol. O contrato original foi assinado em 1999 e expirou em 2014. Por meio de ação judicial, o grupo pediu a extensão, para compensar prejuízos ocorridos em 2009, após um vendaval. O documento que explicita o problema foi informado pela defesa de Temer para mostrar distanciamento entre ele e a empresa. O Ministério Público Federal apura se dois dirigentes da companhia pagaram propina para o presidente e se a empresa foi beneficiada em um decreto presidencial que alterou regras de portos, assinado em maio, que teria permitido a continuidade da empresa. Todas as partes negam.
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