Foto: Reprodução / Midiamaxx
Três macacos mortos foram recolhidos ontem quinta-feira (25) por agentes da Guarda Civil Municipal nos bairros Castelo Branco e Ondina. Desde o início de janeiro foram encontrados 28 macacos mortos ou feridos em Salvador. No ano anterior, a GCM só encontrou quatro animais nesta circunstância. Os animais foram levados para realizar exames e constatar a causa da morte no Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Muniz (Lacen). Há suspeita de que a população esteja matando os animais por achar que macacos transmitem febre amarela, o que não é verdade. De acordo com o supervisor de operações do GCM, Robson Pires, ferir ou matar os macacos culmina em um novo problema e a pessoa pode responder por maus tratos a animais. "Quando esses animais morrem, é gerado um novo problema e aumenta a nossa preocupação, principalmente por deixarmos de ter esses sentinelas”, afirmou o supervisor. A pessoa que ferir o macaco pode ser enquadrada ainda no artigo 29 da Lei 9605/98, que prevê detenção de seis meses a um ano e multa para o envolvido. Caso um macaco morto ou ferido seja identificado, a recomendação é não tocar nele e ligar para Guarda no telefone (71) 3202-5312. “Esses animais podem estar acometidos por doenças como febre amarela ou raiva, por exemplo. Por isso, a população não deve tentar pegá-los, seja para alimentar, cuidar ou dar água, no caso dos doentes, e não deve entrar em contato com o animal, de jeito nenhum”, disse. Os animais encontrados ainda vivos, mas debilitados, são soltos na natureza, após a realização de exames durante o período da quarentena, atestando boa saúde. A vacinação contra febre amarela ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, em todas 126 salas de vacina da rede municipal. Uma campanha emergencial de vacinação foi lançada pelo Ministério da Saúde. Em Salvador, a estratégia se iniciará após o Carnaval, entre 19 de fevereiro e 9 de março.
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