O Brasil vive, desde 2016, um dos surtos de febre amarela mais expressivos das últimas décadas, causando enormes filas nos postos de saúde espalhados pelo país. O surto chega anos depois de outros problemas terem assustado a população, como a Dengue, Zika e Chikungunya. O que elas têm em comum? O mesmo mosquito transmissor, o Aedes Aegypti.
De acordo com o Ministério da Saúde, 353 casos de febre amarela já foram registrados entre julho do ano passado e fevereiro deste ano. O número de mortes devido a infecção chega a 98 pessoas. Na Bahia, já foram registradas 3 mortes por conta da doença. O último caso foi registrado no dia 22 de janeiro, quando um homem de 52 anos faleceu na cidade de Santo Estêvão, a 157 km de Salvador.
De acordo com a infectologista Aline Abreu Bastos, a febre amarela “é uma doença que tem um potencial de gravidade alta e um potencial de letalidade também muito alta”.
A especialista ainda falou sobre a importância da vacinação no combate à doença. “A população precisa entender que a vacina é segura e necessária. As pessoas que estão dentro da faixa etária devem olhar o seu cartão vacinal e, caso ainda não tenham tomado a dose, se dirigir a um posto de saúde e se vacinar”, orienta.
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