Foto: Agência Senado
O doleiro Lúcio Funaro entregou a investigadores da Operação Lava Jato documentos que comprovariam o envio de R$ 10 milhões da Odebrecht ao PMDB na campanha de 2014. O valor seria o mesmo detalhado por Marcelo Odebrecht na delação da empreiteira, em que ele afirma que recebeu "pedido de contribuição" ao partido de Michel Temer, então vice-presidente e candidato à reeleição na chapa de Dilma Rousseff. De acordo com os investigadores da Lava Jato, a quantia foi dividida pelo PMDB. Os documentos enviados por Funaro serão utilizados para fundamentar o inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o presidente Temer, e Eliseu Padilha e Moreira Franco, ministros da Casa Civil e de Minas e Energia, respectivamente. O documento foi enviado à Polícia Federal no dia 14 de março. São planilhas de "entrada de dinheiro em espécie" entre os dias 22, 23, 24 e 25 de julho de 2014. São R$ 1 milhão de entrada durante os quatro dias. Funaro teria encontrado, também, outro documento que confirmaria a entrega de propina a Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Secretaria de Governo.
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