Foto: Boris Baldinger / Fotos Públicas
A China disse neste domingo (3) que não elevará suas compras de produtos norte-americanos se o presidente dos EUA, Donald Trump, for adiante com sua ameaça de taxar bilhões de dólares em importações chinesas. Assessores da Casa Branca insistiram em mudanças fundamentais nos laços entre as duas maiores potências econômicas do mundo. A advertência da China veio depois que delegações lideradas pelo secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, e o principal funcionário econômico da China, o vice-primeiro-ministro Liu He, encerraram uma reunião sobre a promessa de Pequim de reduzir seu superávit comercial. Ross disse no início do evento que discutiu as exportações americanas específicas que a China poderia comprar, mas as negociações terminaram sem declaração conjunta e nenhum dos lados divulgou detalhes. "Ambos os lados parecem ter endurecido suas posições de negociação e estão esperando que o outro lado pisque", disse Eswar Prasad, professor de política comercial da Universidade de Cornell. "Apesar das potenciais repercussões negativas para ambas as economias, o risco de uma guerra comercial China-EUA, com tarifas e outras sanções comerciais impostas por ambos os lados, aumentou significativamente". Os Estados Unidos ameaçaram impor tarifas de até US$ 50 bilhões em produtos chineses em uma disputa sobre as táticas agressivas de Pequim para desafiar o domínio tecnológico dos EUA. Trump pediu ao representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, que procure outros US$ 100 bilhões em produtos chineses para tributar. A China taxou US$ 50 bilhões em produtos dos EUA em retaliação.
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