quinta-feira, 28 de junho de 2018

Crise fez 46.322 empresas comerciais fecharem as portas no País em 2016, diz IBGE

Crise fez 46.322 empresas comerciais fecharem as portas no País em 2016, diz IBGE
Foto: Reprodução EPTV
Ainda em meio à recessão econômica, no ano de 2016, 46.322 empresas comerciais fecharam as portas no País, uma queda de 2,9% em relação a 2015. Os dados são da Pesquisa Anual de Comércio divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra que as 1,546 milhão de empresas comerciais brasileiras sobreviventes geraram uma receita operacional líquida de R$ 3,3 trilhões em 2016, 0,3% a menos que no ano anterior. O comércio pagou R$ 214,8 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações a 10 milhões de pessoas que trabalhavam em 1,685 milhão de unidades locais. O comercio varejista respondeu por 54,3% do valor adicionado do comércio como um todo, 74,1% do pessoal ocupado e 64,6% da massa salarial paga aos trabalhadores do setor. A receita líquida da atividade de veículos automotores caiu 9,6% na passagem de 2015 para 2016, já descontada a inflação do período. A atividade de hipermercados e supermercados teve redução de 1,5%, enquanto a atividade atacadista de combustíveis e lubrificantes teve ganho de 4,7% no período. As empresas comerciais tinham, em média, seis ocupados. No setor de hipermercados e supermercados, havia 104 pessoas ocupadas por empresa, em média, o resultado mais elevado entre as atividades investigadas. No entanto, o comércio reduziu em 2,6% o total de trabalhadores entre 2015 e 2016, mais de 265 mil empregos perdidos, além de cortar em 3,8% o total de salários, retiradas e outras remunerações. O Sudeste concentrou 49,6% das unidades locais, 51,8% do pessoal ocupado, 51,3% da receita bruta de revenda e 55,7% da massa salarial. A região também registrou o maior salário médio mensal, de 2,1 salários mínimos. Entre as atividades, o comércio atacadista de combustíveis e lubrificantes pagou o maior salário médio mensal, de 5,7 salários mínimos, e obteve a mais alta produtividade do trabalho: cada pessoa ocupada adicionou, em média, R$ 378,7 mil aos bens e serviços consumidos no processo produtivo das empresas do setor.

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