Foto: Divulgação / Assessoria do PSL
O acordo entre Geraldo Alckmin (PSDB) e o centrão isolou o presidenciável Jair Bolsonaro e fez o PSL “colocar o pé no freio” nas alianças estaduais e pensar em candidaturas avulsas. Na Bahia, a legenda do candidato militar de reserva sempre foi simpática a candidatura de José Ronaldo (DEM), mas vai levantar os seus próprios nomes durante convenção realizada no próximo domingo (29) para discutir o assunto. Com o isolamento nacional, a ideia de uma chapa avulsa ganha força caso a sigla precise abrir palanque para Bolsonaro por aqui.
Para a presidente do partido, Dayane Pimentel (PSL), o cenário mudou e até favorece uma candidatura própria do PSL, mas o momento ainda exige cautela. “Entendemos que colocar uma pessoa agora no meio da polarização entre o PT e o DEM [no estado] seria arriscar o trabalho que estávamos fazendo até agora com Zé Ronaldo”, comentou. Pimentel ainda diz que tem convicção de que Alckmin não chegará ao segundo turno das eleições presidenciais e, com isso, o DEM iria procurar o grupo Bolsonaro para apoio: “ficaremos atentos para ver quem realmente irá nos prestigiar”.
Apesar do chamado e do tom de cautela, o PSL admite que as chances de uma candidatura própria ir para frente há 20 dias do fim do prazo para o registro é remota. “A candidatura própria, de última hora, pode causar desgaste para o PSL na Bahia. Fica impossível para o grupo escolher e saber se alguém tem condições morais e intelectuais há 20 dias do fechamento do prazo legal”, completou a dirigente.
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