Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado
A senadora Lídice da Mata (PSB) não vai disputar a reeleição este ano. Não por falta de vontade. Ela, aliás, não está nem um pouco satisfeita por por ter sido preterida pelo governador Rui Costa (PT), que atuou de forma pragmática na escolha dos companheiros de chapa – o ex-governador Jaques Wagner (PT) e o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Angelo Coronel (PSD) – , prestigiando partidos com maior número de prefeitos e peso político na Bahia. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Lídice lamentou "que nem mesmo os segmentos progressistas tenham entendido o valor que é a presença das mulheres no Parlamento". "Pessoalmente, acho que a minha retirada da chapa é injustificável”, disse.
Primeira senadora da história da Bahia, Lídice vai se despedir do Senado em fevereiro de 2019 após um único mandato. Antes, sai candidata a deputada federal mais uma vez. Ela foi deputada federal e estadual, em dois mandatos cada, e foi também prefeita de Salvador.
Assim como ela, outras quatro senadoras em fim de mandato podem ficar de fora da disputa pelo Senado nas eleições deste ano. Os motivos variam da pouca viabilidade eleitoral à falta de espaço na chapa majoritária dos grupos políticos que a elegeram.
Ao todo, 13 dos 81 senadores da atual legislatura são mulheres, sendo que oito vão encerrar o mandato no início do próximo ano. Destas, só três têm palanque garantido para reeleição: Ana Amélia (PP-RS), Ângela Portela (PDT-RR) e Marta Suplicy (MDB-SP).
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