segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Jaques Wagner e Angelo Coronel são eleitos senadores pela Bahia

Jaques Wagner e Angelo Coronel são eleitos senadores pela Bahia
Foto: Divulgação / Secom
Candidatos da chapa do governador reeleito Rui Costa (PT), o ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD) foram eleitos, neste domingo (7), senadores pelo estado pelos próximos 8 anos. Com aproximadamente 100% das urnas apuradas, Wagner teve mais de 4 milhões de votos, o que corresponde a 35,62%. Já o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) conquistou cerca de 3,77 milhões de votos, 32,84%. 

O deputado federal Irmão Lázaro (PSC), que até a última semana era apontado como o favorito para a segunda cadeira na Câmara Alta pelas pesquisas (lembre aqui), fechou as urnas em 3° lugar com 1,7 milhão de votos, ou 15,46%. Jutahy Magalhães Jr. (PSDB) terminou na quarta colocação com menos de 1 milhão votos, 7,98%. Candidato de Jair Bolsonaro (PSL) ao Senado, Comandante Rangel (PSL) amargou no 5° lugar com 574 mil votos, 4,88%. 

ANGELO CORONEL SENADOR
Angelo Coronel é presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, afilhado político do também senador Otto Alencar (PSD). Ocupou o cargo de deputado estadual pela primeira vez em 1995 e, desde 2003, foi reeleito, sendo o última vez pelo PSD em 2015. Antes, foi prefeito de Coração de Maria, sua cidade natal, entre 1989 e 1992. De 1997 à 2006 fez parte do Partido Liberal, legenda ligada ao Carlismo. 

Como presidente da AL-BA, o engenheiro civil e empresário de 60 anos ficou conhecido por enxugar o uso de dinheiro público da Casa (veja aqui) e instituir o corte de salário para deputados que faltarem às sessões no plenário sem justificativa (lembre aqui). Já pela candidatura, Coronel ficou conhecido pelo imbróglio que o elevou a majoritária e excluiu Lídice da Mata (PSB) da chapa de Rui Costa (PT) (saiba mais aqui).  

JAQUES WAGNER SENADOR
Jaques Wagner nasceu no Rio de Janeiro, em 1951, mas construiu sua carreira política na Bahia, estado que governou de 2007 a 2014. Foi deputado federal de 1990 a 1998 e ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores (PT) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no estado.
 
No primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2003, foi ministro do Trabalho. Em 2005, assumiu o Ministério das Relações Institucionais. Foi também ministro da Defesa do governo Dilma Rousseff (PT) e chefe da Casa Civil e do Gabinete Pessoal da Presidência da República.

 
Candidato de Rui Costa (PT) ao Senado, Wagner teve seu nome envolvido em investigações da Operação Cartão Vermelho, que investiga desvios de verba pública na construção da Arena Fonte Nova (lembre aqui). O ex-governador se diz dono de um patrimônio de R$ 3 milhões, de acordo com dados do TSE.

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