quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Aniversário de Luiz Gonzaga – O Rei do Baião

luiz-gonzaga
Hoje, dia 13 de dezembro é o aniversário de nascimento do Rei do Baião, que se estivesse vivo faria 106 anos. Quem não se encantou com as musicas “Cintura fina”, “O xote das meninas”, “Qui nem jiló”, “Baião”,  “Asa Branca” e mais oitocentas que compõe o seu vasto trabalho, legado que deixou para o povo brasileiro, com as marcas do nosso nordeste. Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu no dia 13 de dezembro de 1912, na fazenda Caiçara, no povoado de Araripe, Município de Exu, extremo oeste do estado de Pernambuco, a 700 km do Recife. Seu pai Januário José dos Santos, o mestre Januário, “sanfoneiro de 8 baixos” e Ana Batista de Jesus, sua mãe, o colocaram para trabalhar na roça, mas nas horas vagas ele tocava acordeão e aos treze anos comprou sua primeira sanfona. Foi com seu pai que Luiz Gonzaga aprendeu a tocar o instrumento. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai.
Brilhou pelos palcos desse imenso Brasil, sem nunca perder a essência nordestina, do sotaque à indumentária.
“Gonzagão, A LENDA NORDESTINA”
Considerado um dos compositores mais importantes da música popular brasileira, mas, Luiz Gonzaga sofria de osteoporose e morreu vítima de uma parada cardiorrespiratória no dia 2 de agosto de 1989, no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana, aos 76 anos. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte e enterrado em seu município natal.
Mas, “a lenda nordestina”  continua viva na memória de quem ama o forró, de quem ama a boa musica, de quem gosta do que é belo. É impossível falar de musica no Brasil sem citar o nome Luiz Gonzaga e se trouxermos a discursão para o nordeste, aí fica inviável qualquer conversa sem o nosso querido Lula. Suas musicas atravessam gerações, que ficam encantadas com sua poesia latente.
Nosso conterrâneo Edinho de Lima, forrozeiro da melhor qualidade, que vem se destacando no cenário brasileiro, é um exemplo vivo desse contágio que a musicalidade de Gonzagão  impregna nas pessoas. Em seu primeiro CD, Edinho mostra como herdou essa veia forrozeira do velho Mestre Lula, quando canta e toca suas belas canções.
Muitas homenagens são feitas no dia de hoje pelo Brasil a fora ao nosso Rei do Baião, mas o mais importante e percebermos que pessoas de várias gerações se lembram dele diariamente e faz do velho Mestre Lula, sua inspiração para a vida musical.
Obrigado Edinho de Lima, por manter vivo em nossa memória o que de melhor se viu no forró verdadeiro. Agora, não se esqueça: “ …RESPEITA JANUÁRIO…”

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