Foto: Divulgação / AL-BA
O PSB e o PDT ensaiam a formação de um bloco parlamentar para a próxima legislatura da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), que terá início em fevereiro de 2019. A ideia do grupo, porém, pode não avançar por conta de uma disputa interna, mas amistosa, pela liderança do agrupamento que nem ao menos existe.
Atual representante do PSB na Casa, o deputado estadual Marquinho Viana disputa com Roberto Carlos (PDT) o comando do bloco. Os partidos dos dois parlamentares já acordaram um rodízio das forças na liderança caso a ideia vá para frente, mas disputam para ver quem começa a próxima legislatura com o cargo.
Com quatro deputados contra três do PDT, o PSB de Viana não tem cadeiras suficientes para formar um bloco sozinho, mas venceria a legenda de Robertos Carlos na votação pela liderança do PSB/PDT. Na AL-BA, é necessário que o partido tenha pelo menos seis deputados para formar o agrupamento. Essa razão é que faz de Viana, atualmente, representante e não líder do PSB na Casa.
Caso não se resolva com o PDT, o PSB já trabalha com uma alternativa: a legenda estuda a formação de um outro bloco, dessa vez com o PR e o Avante. O plano B envolve os partidos de Vitor Bonfim (PR) e Pastor Isidório (Avante), que por sua vez formam bancada hoje com o Podemos de Jânio Natal, o PCdoB e o PRP, que por não ter ultrapassado a cláusula de barreira deve perder o deputado Jurandy Oliveira para o PP ou Avante.
As negociações para formação de blocos parlamentares devem durar pelo menos até janeiro. O início do ano marca a assinatura do diploma dos deputados na AL-BA. No documento, cada deputado precisa informar o bloco do qual faz parte.
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