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Nos três estados aonde o PSL chegou ao poder, filiados do partido do presidente Jair Bolsonaro emplacaram nomeações. Em Rondônia, por exemplo, o coronel Marcos Rocha (PSL), eleito governador, também é o presidente estadual da sigla. O primeiro-secretário do PSL no estado, Elias Rezende, que é agente penitenciário, é o secretário de Desenvolvimento Ambiental. Evandro Padovani, que era secretário da Agricultura na gestão anterior, deixou o cargo para concorrer a deputado federal pelo PSL, foi eleito suplente e voltou à secretaria na gestão de Rocha.
Dois candidatos a deputado estadual pelo PSL-RO, eleitos suplentes, também foram nomeados para o Executivo: Aziz Rahal é presidente do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Rondônia e Constantino Erwen é superintendente estadual de Patrimônio e Regularização Fundiária.
A primeira-dama de Rondônia, Luana Rocha, que concorreu a deputada federal pelo PSL e é formada em administração pública, é a secretária de Assistência Social.
Érica Camargo Gerhardt, advogada que atuou na articulação do partido no estado, é subchefe na Casa Civil.
Em Santa Catarina, o presidente do PSL também está no novo governo. Lucas Esmeraldino, candidato derrotado ao Senado, é secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável.
Esmeraldino já foi vereador em Tubarão (SC), e seu então chefe de gabinete, Diego Goulart, é secretário-geral do PSL-SC e secretário de Articulação Nacional no governo catarinense.
O governador Comandante Moisés (PSL) tem ainda outro nome do partido em sua equipe. Segundo o deputado federal eleito Daniel Freitas (PSL-SC), o governador priorizou a qualidade técnica ao definir suas nomeações.
Rui Godinho, agente da Polícia Civil, concorreu a deputado federal pelo PSL e foi eleito suplente. Agora comanda a Fesporte (Fundação Catarinense de Esporte). É faixa preta de jiu-jitsu e já foi professor da rede pública.
O governador de Roraima, Antonio Denarium (PSL), nomeou o presidente do PSL no estado, Disney Barreto Mesquita, como seu secretário-chefe da Casa Civil. Mesquita é empresário do agronegócio.
Impulsionado por Bolsonaro, o PSL lançou candidatos em 13 estados nas eleições do ano passado. Perdeu em Alagoas, Ceará, Maranhão, Piauí, Sergipe, Acre, Amapá, Tocantins, Espírito Santo e Paraná.
Os candidatos bolsonaristas derrotados nesses estados agora miram as eleições municipais do ano que vem -a orientação do partido é lançar candidatos no maior número de cidades possíveis. Também flertam com indicações no governo Bolsonaro.
No primeiro escalão do governo federal, o presidente nomeou três homens do seu partido: Marcelo Álvaro Antônio (Turismo), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência).
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