Foto: Divulgação
O dia 8 de agosto de 2013 marcou a última vez que o comando da Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) na Bahia foi mexido. Desde lá para cá, foram três governos e seis anos inalterados na chefia do órgão no estado.
Indicado por César Borges, então ministro dos Transportes de Dilma Rousseff (PT), Amauri Sousa Lima chegou para substituir João Sílvio Cerqueira Monteiro, que foi criticado pelo então vice-governador e hoje senador da República, Otto Alencar (PSD), por repasses mínimos de recursos do Dnit para a Bahia. Desde então, Amauri Lima nunca mais desocupou a cadeira.
Na época, o Dnit disse, em nota oficial, que "o ministro dos Transportes, César Borges, interferiu diretamente na indicação de Amauri, para que a atuação do Dnit seja mais tempestiva e eficiente nas obras da Bahia".
Amauri Sousa passou pelo governo do ex-presidente Michel Temer (MDB) e permanece no cargo sob a batuta de Jair Bolsonaro (PSL). Na nova administração, passou por um processo seletivo – a nova modalidade foi estabelecida como uma proposta da atual gestão do Ministério da Infraestrutura, de Tarcísio Gomes de Freitas.
"Os servidores ocupantes de DAS 4 e 3 nomeados antes da portaria MInfra nº 399/2019, caso atendam às condições definidas para ocupação do cargo, podem permanecer no desempenho das funções, previsão em que se enquadra o atual superintendente da Bahia. Os nomes dos candidatos pré-selecionados no referido processo de escolha são encaminhados como sugestão para o ministro-chefe da Casa Civil, tendo em vista que é atribuição daquela pasta a nomeação dos cargos mencionados", informou o Dnit ao Bahia Notícias, por meio de nota.
Apesar do processo, não há previsão de tempo máximo ou de mandato na ocupação do cargo.
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