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A taxa de desocupação no Brasil caiu para 11,8% e atingiu 12,6 milhões de pessoas no trimestre encerrado em julho de 2019, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (30). São 609 mil pessoas a menos do que o trimestre anterior. No mesmo trimestre de 2018, o número era de 12,8 milhões de desocupados. No período, o número de empregados sem carteira assinada atingiu 11,7 milhões e atingiu novo recorde, segundo o IBGE.
São 3,9% (441 mil pessoas) a mais frente ao trimestre anterior e 5,6% (619 mil pessoas) a mais em relação ao mesmo trimestre de 2018. Já o número de trabalhadores por conta própria chegou a 24,2 milhões e bateu novo recorde da série histórica, de acordo com o IBGE. O número equivale a subidas de 1,4% (343 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 5,2% (1,2 milhão de pessoas) em comparação ao mesmo período de 2018.
Os 11,8% de taxa de desocupação também representam um recuo de 0,6 pontos percentuais em relação ao trimestre que corresponde aos meses de fevereiro a abril de 2019, além de 0,5 pontos percentuais a menos do que o mesmo trimestre do ano passado.
No trimestre anterior, entre maio e julho de 2019, a taxa de desemprego havia sido de 12%. O período marcou um aumento no número de profissionais com carteira de trabalho, mas trabalhadores informais também cresceram, enquanto sublocados ou por conta própria bateram recordes.
O rendimento médio habitual da população também havia caído em julho e fechado em R$ 2.290, 1,3% a menos do que no trimestre anterior ao período e sem variação significativa com a mesma época do ano passado.
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